Crimes cibernéticos 'terroristas' serão cada vez mais comuns, alerta especialista
Os crimes cibernéticos com características terroristas, com a missão de roubar informações ou destruir sistemas governamentais, serão cada vez mais comuns no futuro. Essa é a opinião do especialista em segurança Eugene Kaspersky, diretor-executivo da empresa de antivírus que leva o mesmo nome, durante entrevista a jornalistas brasileiros nesta sexta-feira (25), em São Paulo.
A afirmação de Kaspersky diz respeito aos softwares utilizados por órgãos de governos em todo mundo. A maioria das usinas nucleares, por exemplo, compartilha de programas muito semelhantes, o que facilita a ação de malwares. "Todos esses softwares precisam ser redesenhados. Os governos de todos os países e também as empresas precisam fazer um investimento massivo nessa área. Os engenheiros de softwares terão muito trabalho por muito tempo."
O especialista é a favor da conciliação das nações interessadas contra o que ele chama de "guerra cibernética". "As ações precisam agir em conjunto para que pragas realmente perigosas, como o Stuxnet, sejam evitadas. Infelizmente, tecnicamente hoje é possível haver uma catástrofe mundial", completa Eugene.
Em relação aos recentes ataques gerados por grupos de terroristas, como o Lulzsec, Kaspersky foi taxativo. "Não vejo diferenças entre esse tipo de hacker e os vândalos que quebram lojas e fazem badernas nas ruas. Mesmo que eles tenham motivação politicas, não têm poder de justiça e o que fazem causam grandes prejuízos, inclusive financeiros."
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