Popularidade do Twitter está ligada à mídia tradicional e redes sociais ''reais'', diz estudo
O sucesso do Twitter pode estar ligado mais aos meios tradicionais de comunicação – como jornais, revistas e redes sociais do mundo real – do que à internet propriamente. Um estudo do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusets) acompanhou o crescimento do microblog logo após seu lançamento e demonstrou que ele se relaciona à proximidade geográfica e socioeconômica dos seus usuários.
De acordo com a pesquisa do MIT, o crescimento da popularidade do Twitter inicialmente ocorreu via usuários “jovens, inovadores e ligados à tecnologia”, principalmente nas cidades de Boston e São Francisco. Em seguida, seguiu uma rota mais “tradicional” de sucesso, se espalhando em pequenas distâncias, ou seja, era dependente da propaganda boca-a-boca, em cidades como Somerville (Massachusets) e Berkeley (Califórnia). Um vídeo mostra a rapidez com que o microblog se espalhou nos Estados Unidos.
Para o estudo, os pesquisadores levaram em consideração o “processo de contágio” do Twitter em 16 mil cidades americanas, com foco especial em 408 delas onde há o maior número de usuários do microblog, entre 2006 e 2009.
Mídia
Além da propaganda do boca a boca, o Twitter teve grande ajuda de veículos tradicionais de mídia para ficar popular. O número de contas no microblog cresceu quatro vezes devido à atenção da mídia, dizem os pesquisadores. A influência da mídia foi medida usando o Google Insights, com dados ligados a notícias que apareciam no Google News.
Um caso específico estudado foi o desafio feito pelo ator Ashton Kutcher à rede de televisão CNN, em 2009, sobre qual perfil atingiria o primeiro milhão de seguidores. O perfil do ator alcançou a marca de seguidores meia hora antes que o perfil da emissora; no mesmo dia, Kutcher participou do talk show de Oprah Winfrey, um dos mais populares nos Estados Unidos. Assim que ela enviou o primeiro tuíte, o número de notícias aumentou, assim como o número de novas contas no Twitter.
“Vemos que a mídia de notícias não é uma constante. Em vez disso, a mídia responde ao interesse das pessoas e vice-versa”, explica a pesquisadora Marta Gonzalez.
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