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Oito em cada dez funcionários usam tablet e smartphone dentro das empresas, diz estudo

Do UOL, em São Paulo

27/01/2012 06h10

Usar o próprio smartphone ou tablet para checar informações relevantes para o trabalho – e dentro da empresa  --já é um hábito comum, conforme mostra uma pesquisa divulgada nesta quinta (26) pela Avanade, provedora de serviços gerenciados. Oito em cada dez entrevistados afirmaram que seus funcionários já utilizam tecnologias pessoais como essas para propósitos profissionais.

O Brasil se destacou entre os países pesquisados em relação ao uso de tecnologias de computação pessoal no local de trabalho para fins comerciais. Dos executivos brasileiros entrevistados, 97% afirmaram que a prática é comum nas empresas, taxa acima da média mundial (88%). Nos Estados Unidos, 89% admitiram o fato, bem como Canadá (87%), Reino Unido (87%), Alemanha (93%), França (80%).

Entre as atividades mais comuns com os dispositivos portáteis, estão a checagem de e-mails (85%), acesso portais colaborativos (59%) e acesso a redes sociais (46%).

Quando questionados sobre permitir aos usuários levarem seus dispositivos pessoais para o trabalho, 91% dos executivos disseram consentir a prática. No caso dos tablets, 37% das empresas brasileiras afirmaram cobrir totalmente o custo do ultraportátil dos funcionários, enquanto 30% delas deixam o custo ao funcionário.

A vantagem do uso desses dispositivos pessoais no trabalho, apontaram 58% dos executivos, é a possibilidade do funcionário trabalhar de qualquer local. Cerca de 42% disseram que isso permite aos trabalhadores uma maior predisposição a trabalharem além do expediente.

“Produtividade e acesso de qualquer lugar são mais bem avaliados pelos executivos do que a disposição de seus funcionários ou do que maiores responsabilidades atribuídas aos jovens profissionais”, explica Hamilton Berteli, CTO da Avanade no Brasil.

A pesquisa, chamada “Dissipando seis mitos sobre a Consumerização de TI”, foi conduzida em 17 países da América do Norte, Europa, América do Sul e Ásia. Foram entrevistados 600 executivos seniores e da área de TI de empresas do setor financeiro, governo, saúde, além de instituições em fins lucrativos e telecomunicações.