Dizer 'não' ao Facebook teria custado US$ 400 milhões a colega de quarto de Zuckerberg
Joe Green preferiu terminar a graduação na Universidade de Harvard a apostar na rede social que seu colega de quarto Mark Zuckerberg estava criando. Se tivesse aceitado a oferta e largado a faculdade para seguir o amigo até o Vale do Silício, ele teria cerca de US$ 400 milhões (cerca de R$ 695 milhões) a mais em sua conta, segundo o programa “Good Morning America”, da rede de TV americana ABC.
Apesar de não ter participado diretamente na criação do Facebook, Green ajudou Zuckerberg a desenvolver seu predecessor, o FaceMash, site que permitia julgar a aparência das estudantes de Harvard pela internet. Os garotos invadiram o site da universidade para ter acesso a seu arquivo de fotos, o que lhes rendeu a ameaça de expulsão e deixou Green receoso de se envolver em mais uma empreitada.
“Nós tivemos alguns problemas por causa disso e meu pai, que é professor, não estava muito feliz com a perspectiva de eu ser expulso”, disse ele à ABC. “Zuckerberg gosta de tirar sarro do meu pai por causa disso, mas ainda somos muito próximos.”
Assim, Green seguiu um caminho mais seguro. Depois de se formar, participou da campanha presidencial do candidato democrata John Kerry e só foi para São Francisco mais tarde, em 2005. Lá, juntou-se a Sean Parker (criador do site de compartilhamento de música Napster) para a criação de um serviço de doações online chamado Causes, que permite aos usuários conhecer e obter apoio a diferentes iniciativas políticas e de caridade por meio do Facebook.
O Causes se tornou um dos maiores aplicativos da rede social, com 6,4 milhões de usuários ativos mensalmente, que já levantaram mais de US$ 50 milhões (cerca de R$ 86,8 milhões) para mais de 50 mil causas. Green diz não ter se arrependido da decisão: além de ter encontrado seu próprio caminho e ter seguido sua paixão pela filantropia, ele ainda conseguiu tirar alguma vantagem do Facebook e obteve seus lucros.
No fim de 2010, o Causes havia conseguido um investimento de US$ 9 milhões (cerca de R$ 15,6 milhões) da NEA Foundation, somando um financiamento total de US$16 milhões, segundo o jornal “The New York Times”.
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