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Polícia britânica alerta usuários de sites de encontro online após mulher ser estuprada

Polícia pede que usuários de sites de namoro online sejam cautelosos em encontros presenciais - Thinkstock
Polícia pede que usuários de sites de namoro online sejam cautelosos em encontros presenciais Imagem: Thinkstock

Do UOL, em São Paulo

19/03/2012 14h30

A polícia do Reino Unido começou a alertar usuários de sites de encontro online após uma mulher ter sido espancada e estuprada por um homem que conheceu pela internet.  Peter Ramsey, 26, o autor do crime, violentou uma moça cujo nome não foi identificado após ele ter lhe negado um beijo. O crime ocorreu no ano passado. As informações são do jornal britânico “The Telegraph”

De acordo com a polícia, o casal se conheceu por meio do site Plentyoffish. Eles saíram para beber e, em seguida, jantaram. Durante o caminho para a casa da garota, ele quis beijá-la, mas ela recusou. Foi então, diz a moça, que ele “mudou” repentinamente e começou a violentá-la. 

Richard Huggins, oficial responsável pelo caso, alertou usuários desses sites que promovem encontros para serem cautelosos e meticulosos com as pessoas que pretendem encontrar fora da vida online.

Segundo Huggins, Ramsey foi encontrada “irreconhecível” na rua e que ela perdeu vários dentes da boa em função dos socos deferidos por Peter Ramsey. Ele foi preso uma semana após o crime. Como provas foram utilizadas amostras de DNA dele que estavam na moça e o sistema de câmeras do ônibus que ele pegou após o crime. A justiça condenou o Ramsey em julho do ano passado.

Inicialmente, Ramsey em seu depoimento alegou que o sexo com a moça foi consensual. Ele também disse que tinha visto a mulher brigando com outro homem. Para provar seu bom comportamento, Ramsey comentou que já saiu com “centenas de garotas” e que ele não precisava forçar o sexo com uma moça.  

Peter Ramsey foi condenado de forma unânime e aguarda a sentença do juiz em 27 de abril.

“Eu trabalho na polícia há 14 anos e as lesões sofridas por essa mulher foram uma das mais chocantes que eu já vi em minha vida”, disse Richard Huggins, responsável pelo caso.