Com capa extravagante, netbook de Alexandre Herchcovitch manda bem no hardware
Como o nome indica, o netbook “HP Pavilion dm1 Edição Especial por Herchcovitch; Alexandre” foi desenhado pelo estilista. Este é seu maior apelo: ter um design diferenciado, com linhas em relevo em sua tampa, que dão ao eletrônico uma beleza exótica, quase de gosto duvidoso.
Acompanha o equipamento uma bolsa acolchoada em um material similar a um couro para transportá-lo. Ela, aí sim, acaba com qualquer dúvida: o feio invólucro dourado chama a atenção e pode passar a impressão de que a pessoa está carregando um adereço digno de carro alegórico.
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Passada chocante a impressão inicial, é fácil se acostumar com as linhas do aparelho (mas nunca, jamais, com a bolsa na cor brilhante-radioativa), que passa a agradar graças ao excelente conjunto de hardware. O equipamento responde a comandos de forma bastante boa: a reprodução de vídeos aconteceu sem nenhum solavanco. O som, mesmo quando no volume máximo, não apresenta ruídos – coisa comum em netbooks, em que o áudio ou fica baixo demais ou, em altos volumes, chia.
A tela pareceu reflexiva demais em alguns vídeos, de acordo com a luz do ambiente. De tão espelhada, em muitos momentos a reportagem se sentiu atuando nos filmes que assistia, já que o reflexo aparecia constantemente na tela – principalmente em filmes ambientados em locais escuros, como ótimo “O Terror do Espaço”.
O teclado é bastante confortável para quem digita. As teclas estão espaçadas na medida certa e uma série delas possui comandos agrupados de fácil acesso (como ativação de som ou rede wireless). Com uma curta curva de aprendizado, é possível realizar diversas funções sem apelar ao chato e resistivo touchpad. O dedo desliza com dificuldade pela área sensível e os cliques precisam ser feitos com firmeza (e até certa brutalidade) para que funcionem.
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