CES 2013 mostra próxima geração de TVs de ultradefinição e infinidade de acessórios
Uma feira de tecnologia com poucos protagonistas e muitos, muitos coadjuvantes. A CES 2013, que já foi considerada a maior feira do setor no mundo, vem perdendo relevância como “vitrine” do que há de mais inovador. Aos poucos, o evento caminha para se tornar “vitrine” de gadgets. Com exceção das TVs com ultradefinição, os lançamentos apresentados em Las Vegas em smartphones, tablets e computadores foram escassos. O evento foi realizado de 8 a 11 de janeiro e teve cobertura do UOL Tecnologia.
Sem a Microsoft para abrir a feira, tarefa que a empresa desempenhou por 13 anos, o papel de anfitriã coube à Qualcomm, fabricante de chips móveis. Mesmo com a aparição surpresa de Steve Ballmer, diretor-executivo da Microsoft e antigo mestre de cerimônia da CES, o evento teve clima morno. Um tanto desajeitado, Paul Jacobs, CEO da Qualcomm, precisou tomar emprestada a simpatia de celebridades convidadas para falar sobre parcerias com a fabricante.
Grandes fabricantes como Samsung, Sony, Panasonic, Sharp e LG levaram ao evento lançamentos de TVs com ultradefinição (UHDTV), também chamada de 4K (3.840 pixels x 2.160 pixels) – a tecnologia foi a principal vedete desta edição da CES. Mesmo com telas capazes de exibir imagens de qualidade impressionante, esses aparelhos ainda dependem de recursos “extras” para fisgar consumidores e não ter o mesmo destino que os aparelhos 3D, que ainda não deslancharam nas vendas.
Os aparelhos apresentados chegam a ter 16 vezes a qualidade da Full HD atualmente vendida no mercado.
Quem esperava grandes lançamentos em smartphones e tablets acabou ficando com poucas opções. A proximidade da CES com o Mobile World Congress, feira de tecnologia móvel que será realizada no final de fevereiro em Barcelona, acaba contribuindo para que as empresas segurem novidades para o evento espanhol.
Entre os destaques nessa área, estão o Xperia Z, smartphone da Sony que vai concorrer com o iPhone 5 e Samsung Galaxy S III, o gigante Ascend Mate, da Huawei, e o ultrafino Grand S, da ZTE. No caso dos tablets, dispositivos com telas gigantes e até 7,7 kg chamaram a atenção neste ano. Mas o tamanho exagerado faz com que esses “supertablets” funcionem melhor como grandes monitores multitoque do que como “ultraportáteis”.
Batalhão de acessórios
Com a escassez de novidades das grandes fabricantes, uma infinidade de acessórios acabou ganhando atenção na CES 2013 – muitos deles voltado a solucionar o problema da falta de bateria em smartphones e tablets. Além deles, uma grande quantidade de gadgets para dispositivos Apple, empresa que não participa da feira desde 1992, também pôde ser vista.
A Fulton levou ao evento a evolução de sua tecnologia de carregamento de bateria sem o uso de fios. Com a eCoupled é possível, por exemplo, passar a bateria de um tablet para o smartphone simplesmente aproximando os dois dispositivos. Segundo a empresa, isso pode ser útil para quem está em um aeroporto, por exemplo, sem bateria no celular para fazer uma ligação, mas com carga no tablet.
Outro dispositivo que ajuda se faltar tomada é o Nectar, portátil capaz de gerar energia durante duas semanas, para que o usuário carregue seu smartphone ou celular quantas vezes quiser nesse período.
Uma novidade apresentada em Las Vegas que faria sucesso no Brasil entre usuários de internet móvel é o Sleek 4G, aparelho capaz de “turbinar” a captação de sinal das antenas celulares. Teve também o Touch 8, dispositivo com caneta especial que transforma qualquer tela normal em sensível ao toque. O público-alvo são usuários de Windows 7 que ainda não atualizaram seus sistemas para o Windows 8 pela falta de telas touch.
Usuários de gadgets da Apple são “privilegiados” na CES: de capas estilosas a lentes extras para a câmera do smartphone, um número grande de acessórios mostrados na feira são feitos para iPhones e iPads.
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