Com poucas mudanças, 'iPad 4' mantém tela de alta definição como principal destaque
Lançado apenas sete meses após a terceira geração do iPad ser colocada nas prateleiras, o tablet chamado extra-oficialmente de iPad 4 chega ao mercado com poucas modificações se comparado com o irmão mais novo.
As principais diferenças do iPad (nome oficial, sem indicações da versão do produto) são a nova entrada Lightning, a qualidade da câmera iSight e o processador dual-core A6X. E, mais uma vez, o que mais chama a atenção no equipamento da Apple não é necessariamente uma novidade, mas a sua excelente tela Retina.
Direto ao ponto
Nome: iPad (extra-oficialmente, iPad 4) |
Tamanho da tela: 9,7 polegadas |
Sistema operacional: iOS 6 |
Dimensões: 241,2 x 185,7 x 9,4 mm |
Peso: 662 g |
Preço sugerido: R$ 1.750 de 16 GB |
Pontos positivos: tela Retina, processador dual-core A6X, ótima qualidade de áudio e vídeo |
Pontos negativos: pesado, câmera dianteira com baixa qualidade, não acompanha acessórios |
O novo processador dual-core A6X (que promete ter o dobro de qualidade no quesito velocidade e apresentação gráfica) não decepciona. Com quatro núcleos de processamento gráfico, o hardware é ultrarrápido. Em comparação com outros tablets avaliados pelo UOL Tecnologia, a concorrência come poeira.
Mas o que chama mesmo a atenção continua sendo a tela Retina, com resolução de 2.048 x 1.536 pixels e 9,7 polegadas – ela já estava disponível na versão anterior do produto. As imagens são exibidas perfeitamente, com uma nitidez incrível. Com certo exagero e boa vontade, dá para dizer que figuras e filmes podem parecer até melhores na tela do que fora dela, ao vivo.
Ao ler um livro, quadrinho ou mangá, o usuário tem alta qualidade, sem sombras ou borrões ao redor das letras. Dar zoom no conteúdo também não interfere no desempenho. O que pode atrapalhar um pouco é o peso e o tamanho do iPad – em longas jornadas, fica desconfortável segurá-lo nas mãos durante muito tempo (afinal, são 662 gramas de tablet).
Na hora de assistir um vídeo do YouTube, a nova geração do iPad apresentou desempenho perfeito.
O clipe da música “Burning Desire”, da Lana del Rey, não poderia exemplificar melhor as qualidades da tela Retina. O abuso de luzes, movimentos, efeitos especiais e da cor vermelha no videoclipe mostrou todo o potencial da nova resolução do tablet. As cores ficaram vibrantes e o show de luzes estava magnífico – se exagerarmos um pouco, pode-se dizer que deu a impressão que se estava vendo um show da cantora ao vivo.
Com relação ao áudio, ele se mostrou tão bom quanto às imagens. Os overdubs (vozes duplicadas) e a voz estilo vintage da cantora americana acompanharam a perfeição do desempenho do videoclipe. Além disso, o som consegue chegar a um volume realmente alto sem apresentar distorções ou chiados.
Mudanças
A câmera também teve uma melhora significativa. Com 5 megapixels e qualidade iSight – similar à do iPhone 4 –, as fotos ficaram mais nítidas e a granulação, que era apresentada em algumas fotos tiradas com o ‘iPad 3’, sumiu. Já a câmera dianteira mudou de VGA para 1,2 megapixel. Apesar de ter melhorado, ela continua apresentando granulações por ser de baixa resolução.
Espera-se mais, no entanto, do conjunto de câmeras de um produto vendido a R$ 1.750. Principalmente a traseira, que poderia ter um pouco mais de megapixels e alguns recursos de aproximação e foco mais potentes e rápidos.
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