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Femen acusa Facebook de excluir seus perfis; páginas teriam 170 mil assinaturas

Femen ficou conhecido pelos protestos; na foto acima, manifestante é detida em em Berlim (Alemanha)  - Pawel Kopczynski/Reuters
Femen ficou conhecido pelos protestos; na foto acima, manifestante é detida em em Berlim (Alemanha) Imagem: Pawel Kopczynski/Reuters

25/06/2013 10h46

O grupo feminista Femen informou nesta segunda-feira (24) o “término involuntário” de sua maior conta no Facebook. “Ontem [domingo, 23], o Facebook bloqueou a principal página do Femen. No dia anterior, foi encerrada a conta do Femen na França. No total, esses perfis eram assinados por cerca de 170 mil pessoas”, diz o comunicado divulgado no site Femen.org. O Facebook não comenta casos específicos. 

Segundo o próprio grupo, as páginas foram acusadas de espalhar pornografia e promover prostituição. “Zuckerberg! O Femen não é pornografia”, diz a mensagem direcionada a Mark Zuckerberg, diretor-executivo da rede social. As feministas pedem que o Facebook reconsidere a decisão, para que possam retomar o uso desse “porta-voz” da revolução das mulheres.

Agora, quando o usuário busca por “Femen” no Facebook encontra páginas de menor representatividade, como Femen do Brasil (19,6 mil curtidas), Femen de Portugal (2,4 mil), Femen da Alemanha (11,5 mil) e até o Femen da Depressão (2,3 mil).

O site do grupo diz que seu perfil oficial no Facebook era uma das maiores comunidades de mulheres na rede social e “a principal fonte de notícias sobre as atividades do movimento”. Também funcionava como uma plataforma para a campanha de libertar prisioneiros políticos e ativistas das prisões da Tunísia.