Telefone celular com visual tijolão tem bateria que dura até três meses
Em um mundo no qual os telefones celulares tentam reunir o maior número de funções ocupando o menor espaço possível, a fabricante inglesa Binatone vai na contramão. Criada em 1958, a companhia apresentou na feira de tecnologia IFA 2013, realizada em Berlim (Alemanha), um portátil retrô no estilo tijolão e recursos muito, muito simples.
No caminho inverso também está a bateria do aparelho, que pode durar até três meses em standby, segundo o fabricante. A título de comparação, o Galaxy S4 aguenta cerca de 15 dias nessa mesma condição, enquanto o iPhone 5 não chega a dez dias.
Com dimensões que lembram as de antigos telefones sem fio, o Brick (tijolo, em inglês) é muito mais leve do que parece. A companhia não especifica seu peso, mas nesse quesito ele estaria na mesma categoria dos smartphones modernos. Só nesse quesito.
O revival dos anos 80 não tem a pretensão de roubar o lugar dos novos telefones. Ele entra, basicamente, como uma segunda opção quando o usuário quiser fazer graça e chamar a atenção (porque, acredite, isso certamente acontecerá).
O tijolão pode incorporar um chip de telefone celular e também ser usado como telefone sem fio para o ambiente doméstico – se faltar coragem, esta opção é a mais aconselhável.
Recursos
Um recurso que deve fazer muito sucesso na telinha de 1,8 polegada é a possibilidade de jogar o saudoso “Snake”, com comandos simples (setinhas para cima, para baixo e para os lados).
O aparelho também se conecta via Bluetooth com o (verdadeiro) telefone celular do usuário, reproduzindo músicas - seu alto-falante não fez feio nos testes do UOL Tecnologia. Essas caixas de som podem ser usadas ainda para ouvir rádio FM, artigo cada vez mais raro entre os smartphones.
A conexão Bluetooth permite enviar 300 contatos telefônicos para o Brick, que os armazena automaticamente. Por fim, ele envia e recebe mensagens de texto via celular.
Segundo o fabricante, a bateria do modelo de 60 euros (cerca de R$ 180) dura cerca de um mês em standby ou 28 horas de conversa. Já a versão mais robusta, de 99 euros (cerca de R$ 300), aguenta três meses em standby. O aparelho será lançado em outubro no mercado europeu.
* A jornalista viajou a convite da Philips
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