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Diretor de escola é condenado a 14 anos de prisão por sexting com alunos

Mark Kandel, 53, foi preso em novembro do ano passado depois que dois alunos acusaram o ex-diretor da escola de mandar sexting a eles - Reprodução/Daily Mail
Mark Kandel, 53, foi preso em novembro do ano passado depois que dois alunos acusaram o ex-diretor da escola de mandar sexting a eles Imagem: Reprodução/Daily Mail

Do UOL, em São Paulo

04/11/2013 15h29

Um diretor de uma escola em Scranton, cidade na Pensilvânia (EUA), foi condenado a 14 anos e meio de prisão por enviar milhares mensagens de cunho sexual (prática conhecida como “sexting”) a adolescentes por meio do Facebook e via celular.

Segundo o “Daily Mail”, Mark Kandel, 53, foi preso em novembro do ano passado depois que dois alunos acusaram o ex-diretor da escola de mandar mensagens de "sexting" a eles. Cinco acusações relacionadas a aliciamento de menores online foram apresentadas contra Kandel.

Embora apenas dois jovens tenham feito a denúncia, investigadores afirmam que ao menos 17 adolescentes recebiam "sexting" de Kandel. Foram achadas pela polícia mais de 13 mil mensagens de texto enviadas no Facebook e via SMS.

O que é "sexting"

A palavra sexting é a junção de dois termos em inglês: sex (sexo) e texting (envio de mensagens).

O termo – que já ganhou até definição no dicionário -- resume o compartilhamento, via celular, de textos ou imagens de cunho sexual, mas passou a englobar também conteúdo exposto na internet.

Uma das vítimas, um jovem agora estudante universitário, afirmou que Kandel enviava a ele fotos de si mesmo nu. Ao denunciar o diretor da escola, o aluno contou que passou a ser ridicularizado pelos colegas, o que o levou a tentar o suicídio.

A própria filha de Kandel, de 16 anos, colaborou como testemunha de acusação durante o julgamento. “Esse homem, que agora tenho vergonha de chamar de pai, perseguia meus próprios amigos”, teria dito a jovem no tribunal, segundo um jornal local.

Para evitar uma pena de até 50 anos de prisão, Kandel se declarou culpado em junho passado da acusação de contatar menores. Com isso, teve a pena reduzida para 14 anos e meio. Porém, mesmo depois de cumprir a totalidade da sentença, ele continuará com o nome na lista nacional de agressores sexuais.