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Cofundador brasileiro parabeniza Mark Zuckerberg pelos dez anos de Facebook

Eduardo Saverin, cofundador do Facebook, mora em Cingapura e aparece na lista de bilionários da "Forbes" - Edgar Su/Reuters
Eduardo Saverin, cofundador do Facebook, mora em Cingapura e aparece na lista de bilionários da 'Forbes' Imagem: Edgar Su/Reuters

Do UOL, em São Paulo

04/02/2014 14h18

Eduardo Saverin, o cofundador brasileiro do Facebook, postou uma mensagem nesta terça-feira (4) na rede social parabenizando Mark Zuckerberg e equipe pelos dez anos do site. 

Saverin nasceu em março de 1982 em São Paulo, mas em 1993 foi morar com a família em Miami, nos EUA (desde 2009, ele vive em Cingapura). Em 2003, iniciou o curso de Economia na universidade de Harvard, onde conheceu Mark Zuckerberg. No ano seguinte, eles fundaram o “Thefacebook”, que mais tarde se tornaria a maior rede social do mundo. Saverin saiu oficialmente do Facebook, houve processos das duas partes, e hoje o brasileiro aparece na lista de bilionários da "Forbes"

Confira na íntegra o texto, que foi escrito em inglês e português.

"Tem sido uma incrível jornada. Queria dar parabéns a todos os envolvidos no projeto desde o primeiro dia e, especialmente, para Mark Zuckerberg e a equipe do Facebook que mantiveram tremendo foco ao longo dos últimos dez anos no seu objetivo de fazer o mundo um lugar mais aberto e conectado, por mais difícil que tenha sido .

Já fui muitas vezes perguntado se eu poderia ter imaginado em fevereiro de 2004 que o meu projeto de dormitório se tornaria no que é hoje . A resposta é, sem dúvida, não.

Mapa mostra conexões já feitas entre duas pessoas no Facebook

Eu nunca poderia ter previsto que o Facebook iria tocar a vida de mais de 1 bilhão de pessoas pelo mundo inteiro, entre todas as geografias, línguas e etnias. Afinal, originalmente construímos e lançamos o Facebook não para criar um negócio global, mas para enriquecer a nossa experiência durante a universidade – uma tecnologia que nos ajudaria fazer amigos, organizar grupos de estudo, gerenciar atividades e facilitar a procura de trabalho.

Acabou acontecendo que os estudantes universitários não estavam sozinhos em querer se conectar e compartilhar com outras pessoas. Colegas de trabalho, alunos do ensino médio, as famílias grandes, vizinhos e todo o mundo querem a mesma coisa: ser mais aberto e conectado com outras pessoas.

Eu me sinto muito humilde por saber que o Facebook, e tecnologias semelhantes, hoje ajudam mudar o mundo positivamente - seja ajudando uma pessoa a se reconectar com um parente perdido; facilitando uma organização sem fins lucrativos agregar fundos para combater o câncer; ajudando famílias localizar vítimas de um tufão; reunindo pessoas de mente igual para efetuar mudanças políticas; ou ajudando empreendedores distribuir suas inovações em uma maneira mais rápida e barata.

Dez anos depois, estamos somente no começo."