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Telefônica cria sua 'banca digital' de jornal; acesso custa R$ 11,90 ao mês

Tela do aplicativo Nuvem do Jornaleiro para iPhone - Reprodução
Tela do aplicativo Nuvem do Jornaleiro para iPhone Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

19/02/2014 11h44

A Telefônica Vivo anunciou nesta terça-feira (18) a criação de uma "banca digital" com jornais e revistas chamada "Nuvem do Jornaleiro". Os clientes Vivo podem contratar o serviço por R$ 3,49 (por semana) ou R$ 11,90 (ao mês), enquanto os não clientes têm as opções de R$ 14,99 (ao mês) e R$ 144 (ao ano).

A novidade pode ser acessada via web (navegador de internet), smartphones e tablets (plataformas iOS e Android). A empresa destaca que o conteúdo é acessado em servidores remotos (a chamada nuvem) e, por isso, consome menos dados do que o sistema de downloads. O usuário também pode baixar jornais e revistas para leitura offline.

Nos dispositivos portáteis, o assinante tem a opção de navegar usando seu plano de dados (pré ou pós-pago) e também via conexão Wi-Fi (neste caso, ele não utiliza os dados da internet 3G ou 4G).

No lançamento do serviço, estão disponíveis 200 títulos de revistas, 40  jornais - muitos deles regionais - e duas agências de notícias. A ideia, segundo a empresa, é aumentar constantemente seu acervo de arquivos oferecidos em formato PDF.

Entre os títulos estão as revistas "Caras", “IstoÉ”, "Scientific American", "Faça Fácil" e "Viaje Mais", os jornais "Diário de S.Paulo", "Brasil Econômico", "O Dia" (RJ), "Jornal do Commercio" (PE) e as agências Efe e France Presse.

"Para não destruir nenhum modelo de negócios, haverá uma diferença do tempo de chegada do conteúdo às bancas e ao serviço [Nuvem do Jornaleiro]", disse Antonio Carlos Valente, presidente da Telefônica Vivo. Esse atraso - que pode ser de horas ou até mesmo dias - fica a critério do veículo produtor das notícias.

Questionada sobre a ausência de grandes títulos, a empresa afirmou que muitos grupos de comunicação já têm seus modelos próprios de negócios digitais. A Telefônica não revela detalhes da parceria, mas afirma que os veículos serão remunerados por estarem na plataforma e também de acordo com sua popularidade no serviço.