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LinkedIn aceita indenizar usuários "lesados" por vazamento de senhas

Do UOL, em São Paulo

24/02/2015 20h53

O LinkedIn --a maior rede social orientada para negócios-- concordou em indenizar cerca de 800 mil usuários que alegaram se sentir lesados com a publicação de suas senhas em um site de hacker russo. O episódio de junho de 2012 rendeu uma ação judicial contra a empresa pelos assinantes da plataforma.

Na ocasião, um arquivo contendo 6,5 milhões de senhas de usuários do LinkedIn codificados foram decifradas por hacker que as tornaram públicas. A empresa incrementou as medias de segurança, mas, ainda assim, aconselhou todos os seus 160 milhões de usuários [números da época] a alterar suas senhas imediatamente.

Mesmo sem nenhuma indicação de que a violação tinha qualquer efeito desproporcional sob o pequeno número de usuários que pagavam uma taxa de inscrição à empresa para serviços extras, esses clientes alegaram perante a Justiça que a rede social os enganou no que diz respeito ao nível de segurança prometido na contratação.

Segundo o acordo, provisoriamente aprovado por um tribunal federal da Califórnia do Norte, nos Estados Unidos, 800 mil usuários americanos que pagaram pelos serviços entre 15 de março de 2006 e 7 de junho de 2012 são elegíveis para fazer uma reclamação sobre o fundo de indenização de US$ 1,25 milhão (aproximadamente R$ 3,57 milhões).

Descontando as despesas judiciais, estimasse que cada usuário afetado receba cerca de US$ 1.000. No entanto, o fundo será repartido apenas entre aqueles que solicitarem a indenização. Ou seja, o pagamento provavelmente acabará sendo superior ao valor previsto.

Em um comunicado, o LinkedIn disse ter aceitado o acordo para "evitar a distração e as despesas do litígio em curso." (*Com informações do Bits, blog do jornal americano "The New York Times")