Empresa do Vale do Silício é inocentada em caso de discriminação de gênero
Ao final de um dos julgamentos mais marcantes do Vale do Silício, a Justiça norte-americana considerou que as acusações de discriminação de gênero contra Kleiner, Perkins, Caufield & Byers não eram substanciais. O parecer do caso, internacionalmente conhecido como Ellen Pao, foi dado nesta sexta-feira (27), segundo a agência de notícias Reuters.
Ellen Pao, uma das ex-executivas da empresa que tem ações de grandes companhias como Google e Amazon, disse ter sido prejudicada após ter denunciado um colega de trabalho por abuso. Segundo a denúncia, a empresa negou a ela promoções ou aumentos de salário depois do episódio.
O júri, que deliberou em pouco mais de dois dias, chegou a um consenso de que o gênero de Ellen não era "um fator substancial" para justificar sua incapacidade de ser promovida na empresa. Mas ainda há uma indecisão em relação a uma possível retaliação, conforme apontou a revista "Forbes".
Apenas oito dos 12 jurados concordaram que a empresa não teria cometido nenhuma retaliação contra Ellen por demiti-la em resposta às queixas sobre discriminação. Pelo menos nove dos 12 jurados têm de estar de acordo para um veredicto.
A acusação chegou a pedir à Justiça US$ 16 milhões em compensações pelos danos causados a Ellen. Ainda não foi decidido, no entanto, se a indenização será ou não aceita, tampouco o valor dela.
Ao se defender das acusações, a Kleiner, Perkins, Caufield & Byers disse que a executiva tinha um desempenho abaixo do esperado e inferior a companheiros do mesmo nível. Portanto, segundo a empresa de capital de risco, a funcionária não seria merecedora das promoções nem dos aumentos salariais. Atualmente, Ellen Pao trabalha na gerência do Reddit.
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