Bateria do iPhone é a menos durável, segundo avaliação da Proteste
A Associação de Consumidores Proteste testou por dois anos as baterias de lítio de sete smartphones. Embora todos eles tenham passado na avaliação de durabilidade, o iPhone 5S (Apple) foi o que apresentou menor desempenho evolutivo, seguido pelo Galaxy S5 e o Lumia 1020 (Nokia).
Na primeira medição, a bateria do dispositivo da Apple durou 5h50. Dois anos depois a sua durabilidade caiu para 5h03, o que representava uma vida útil de 86,6%. Já as baterias dos smartphones da Samsung e da Nokia apresentaram no fim dos testes uma vida útil de 93,3% e 94,5%, respectivamente.
O primeiro colocado no ranking foi o LG G Flex, que manteve 100% da vida útil bateria. O Sony Xperia Z2 apareceu em segundo lugar, com índice de 98,8%. Na sequência, apareceram o LG G2 (97,4%) e o Motorola Moto G (97,0%).
Teste em tablets
Foram testadas também a vida útil da bateria de cinco tablets. O destaque ficou com o Ipad da Apple, que concluiu os dois anos de testes com 95,2% de seu desempenho.
O Samsung Galaxy Tab 4 ficou na segunda colocação, com 93,5%. Com 92,0%, o Asus Memo Pad apareceu na frente do LG G Pad 8.3 (88,4%) e do Microsoft Surface 2 (87,6%).
Baterias duradoras
Ao final dos testes, a Proteste conclui que as baterias de lítio de celulares e tablets são duradouras. Mas há ações que levam à perda desse item essencial, que, segundo o órgão, tende a ser o primeiro componente dos smartphones a dar problema.
O problema atual é que as baterias dos aparelhos lançados não podem mais ser trocadas (são as baterias integradas, lançadas com os iPhones). O modelo, muito criticado no começo, agora é seguido pela maioria dos fabricantes. Entre os testados, apenas a bateria do Samsung Galaxy S5 é removível.
Atualmente, segundo a associação, praticamente todos os smartphones, desde os top de linha até os mais simples, têm a bateria integrada. "E os consumidores ficam nas mãos dos fabricantes para a mudança da bateria, porque só um serviço especializado pode fazer isso", ressaltou a Proteste.
Para avaliar a vida útil das baterias dos dispositivos testados, foi simulado um cenário em que os celulares eram carregados a cada dois dias e os tablets, a cada três. Foram instalados o navegador original para reproduzir vídeos em HD em todos os aparelhos. A transmissão foi feita via Wi-Fi.
O dispositivo começava a ser recarregado quando a bateria chegava a 20%, sem a necessidade de esperar que os outros chegassem a esse nível. O teste durou até o smartphone com pior bateria fazer 365 ciclos (ou 244, no caso dos tablets).
"O avanço tecnológico é tão rápido que os dispositivos ficam obsoletos, fazendo com que os aparelhos sejam constantemente substituídos antes de a bateria ficar totalmente degradada", relatou a Proteste, que acrescentou que os fabricantes impõem exclusões ou restrições à garantia das baterias de celulares e tablets.
A entidade, portanto, sugeriu à Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica que recomende às suas associadas a inclusão da bateria nos termos de garantia contratual e que também melhorem as informações quanto à periodicidade de troca, como fazê-la, onde e o custo.
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