Esqueça o celular! CES 2016 quer mostrar o poder da casa e carro conectados
Carros, câmeras, geladeiras, áudio, e muitas, muitas TVs. A CES, uma das maiores feiras de tecnologia do mundo, parece continuar em 2016 a tendência de anos anteriores: muitas soluções para a casa, pouca coisa em tecnologia voltada à computação pessoal e móvel. Isto é, poucos celulares, notebooks e tablets à vista.
Algumas ausências são sentidas já no primeiro dia de estandes: tanto da Apple, que tradicionalmente não vai mais em eventos do tipo, como de outras como Microsoft e Motorola, que sumiram neste ano. Mesmo empresas que tiveram grandes estandes, como a Samsung, Sony e LG, praticamente esconderam seus smartphones, mesmo as linhas antigas. Uma linha intermediária de celulares da LG, os K7 e K10, está no estande da marca, mas foi lançada praticamente sem alarde.
Tanto a Samsung quanto a Sony não trouxeram nada em celulares, e a Asus aproveitou para oficializar o lançamento do Zenfone Zoom, apresentado em Las Vegas no ano passado. Só a chinesa Huawei apresentou o Mate 8, celular com bom conjunto de especificações mas que não trouxe nada inovador demais. A Samsung ainda trouxe a série Notebook 9 e o tablet Galaxy Tab Pro S. Mas esses dois tipos de dispositivos também não tiveram muito espaço em outras fabricantes presentes no evento.
Sem computação, o que se viu mais foram as soluções para Internet das Coisas e vestíveis, além de algumas ideias para carros inteligentes e câmeras que filmam em 360 graus, que estão despontando como nova tendência em câmeras de ação.
Há geladeiras que tocam música e reproduzem a imagem da TV (Samsung); televisor com telas enormes, ultrafinas e com a imensa resolução 8K (LG); carros elétricos ou com integração ao celular e a casas conectadas (Samsung, Panasonic); ternos que se conectam e enviam ações para o celular via NFC (Samsung); câmera camcorder que filma em 4K (Sony); smartwatches feitos para caminhadas (Casio); e produção de vídeo em 360 graus que pode ser vista em óculos de realidade virtual (Go Pro, 360Fly).
Segundo o que se pode ver no primeiro dia aberto ao público, a tal Internet das Coisas e seus objetos inteligentes e integrados continuam sendo a jogada para incentivar o público viciado em tecnologia a continuar comprando bens que até então sempre viveram sem. Os custos e as dificuldades de implementação dessa tecnologia nas casas ainda é alto, há pouca gente interessada --justamente por ser caro-- e as empresas ainda estão indecisas sobre padrões a serem adotados.
Ainda assim, parece ser uma nova esperança que apesar da descrença geral, ainda poderá emplacar, nem que seja pela persistência. Se tudo ficar mais barato e acessível, quem sabe?
*O repórter viajou a convite da Samsung
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.