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Vírus é coisa do passado, veja as pragas virtuais mais comuns atualmente

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Imagem: iStock

Maria Beatriz Vaccari

Colaboração para o UOL, em São Paulo

19/01/2016 06h00

Vírus, pragas ou malwares. Independentemente do nome como são chamadas, o fato é que quando se instalam em uma máquina, alguém vai sair prejudicado. 

É preciso entender o que é um malware (malicius software). O nome é usado para qualquer tipo de praga que tenha potencial para infectar dispositivos informáticos. “Dentro de malware existem várias classificações, de acordo com o comportamento da praga. Vírus é o termo mais popular, mas na verdade ele é uma categoria de malware. Existem ainda os trojans, backdoors e rootkits”, explica Fabio Assolini, analista sênior de segurança da Kaspersky Lab no Brasil.

O especialista ressalta que, atualmente, os trojans são os malwares mais comuns. Nomeados com base no episódio do cavalo de troia, a contaminação engana as vítimas e faz com que elas instalem o trojam sem perceber.

“Dentro do termo trojan, existem várias classificações. Os mais comuns no Brasil são os trojans bancários, que roubam credenciais de contas e números de cartões de crédito de pessoas que acessam o internet banking”, afirma Assolini. O trojan-spy também é bem popular por aqui. Ele espiona o dispositivo infectado para roubar senhas de redes sociais, e-mails e outras tipos de contas. 

Além dos trojans, os usuários podem ser pegos por outros tipos de praga, que possuem objetivos distintos. Os vírus, por exemplo, costumam destruir arquivos e prejudicam o desempenho do sistema operacional. O ransomware sequestra dados e pede dinheiro no resgate.

Os rootkits se instalam profundamente no sistema, visando dificultar sua remoção. Os backdoors permitem que o criminoso acesse o dispositivo comprometido remotamente. Já os adware e spyware espiam a navegação da vítima, exibindo propaganda excessiva.

Como evitá-los

Para Assolini, o tipo mais garantido de proteção é o uso de um programa antivírus. O usuário também pode adotar algumas posturas e cuidados que ajudam a ficar longe dos malwares. É recomendável que o sistema operacional da máquina esteja sempre atualizado. Também é importante atualizar o navegador e seus plugins (por exemplo, Flash, Java e PDF reader).

Os usuários de computadores da Apple também devem abrir os olhos. “A história de que Mac não pega virus é um mito que a Apple tem apregoado por um tempo. Usuários de Mac devem usar antivirus, pois existem tantas pragas que podem infectá-lo com acontece com o Windows”, explica o analista. Ele afirma que em 2012, cerca de 700 mil Macs foram contaminados no mundo com a praga FlashBack, deles, 2.500 só no Brasil. O malware explorou uma falha do Java, que estava vulnerável e não foi atualizado pela Apple.