Veja o que esperar dos novos celulares que a Motorola lançará nesta quinta
Um novo smartphone top de linha - ou toda uma nova linha - será lançado pela Motorola/Lenovo nesta quinta-feira (9), a partir das 14h (horário de Brasília) no evento Lenovo Tech World, em San Francisco (EUA). O outro poderá ser um modelo um pouco inferior ao lançamento principal, mas de alto custo.
Uma grande dúvida é quanto ao nome do modelo. Diz-se que surgirá uma nova nomenclatura, Moto Z, para designar modelos premium. Restam dúvidas se ele virá para substituir a linha X, atualmente a principal da Motorola, ou se as duas linhas vão coexistir.
O jornalista Evan Blass, do site norte-americano Venture Beat --conhecido por vazamentos certeiros da indústria de telefonia--, já adiantou boa parte das possíveis configurações e visual dos aparelhos. Além de sensor de impressão digital (como no recém lançado Moto G Plus), trariam design em metal. Na traseira, uma grande lente de câmera e um misterioso conjunto de 16 furos -- que poderiam ser o alto-falante ou a conexão para acessórios modulares.
O que seriam esses acessórios? Se os boatos estiverem certos, a Motorola vai pegar emprestado a ideia "modular" lançada no começo do ano pelo LG G5, de expandir os recursos do aparelho com itens externos vendidos separadamente.
Os três acessórios da Motorola, segundo Blass, deverão se chamar MotoMods. Cada um deles dará um "superpoder" diferente: um é projetor portátil, outro é um potente alto-falante (em parceria com a conhecida marca JBL) e outro dá propriedades de câmera digital, com reforço de equipamento da clássica marca sueca de fotografia Hasselblad.
Gigante chinesa da tecnologia, a Lenovo comprou a divisão de celulares da Motorola em 2014; antes disso, a empresa americana estava com a Google, que nesse período lançou aparelhos tendo o Android "quase puro" e o bom custo-benefício como diferenciais. Essa filosofia deve continuar, mas com uma divisão entre as linhas "Moto" (modelos premium) e "Vibe" (baratos e intermediários).
Configurações
Eles viriam com configuração de peso. Com processadores Snapdragon, o modelo premium --chamado nos bastidores de Vector Thin-- usaria o chip 820, enquanto o de alto custo --até agora apelidado de Vertex-- traria o chip 625. A tela AMOLED de 5,5 polegadas --sendo que a resolução seria Quad-HD para o Vector Thin, e Full HD para o Vertex.
O Vector Thin também chegaria com 32 GB de armazenamento em versões com 3 GB ou 4 GB de memória RAM, enquanto o Vertex traria só 16 GB de espaço interno, com 2 GB de RAM ou na versão 32 GB de armazenamento e 3 GB de RAM.
A câmera do Vector Thin pode trazer um sensor de 16 MP com dois tipos de foco: o laser e foco de detecção de face. Já o Vertex só vai tirar fotos de até 13 MP e viria apenas com o foco laser, mas com estabilização ótica de imagem, que impede que a imagem fique borrada.
Outra diferença importante está nas medidas, pois o Vector Thin só teria mínimos 5,2 milímetros de espessura, contra os 7 mm do Vertex. O problema é que a magreza do Vector Thin refletiria em uma bateria menor, com apenas 2.600 mAh, pouco para um celular desse porte. Nisso o Vertex sairá na frente do "irmão", com 3.500 mAh de capacidade de bateria.
A julgar pelo histórico recente da Motorola, ambos deverão vir com o Android 6.0 de fábrica, com quase nenhuma modificação em relação ao sistema original da Google. Mas só será possível confirmar todos esses boatos mais tarde, durante o evento desta quinta-feira, em San Francisco.
* O jornalista viajou a convite da Motorola
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