Google acrescenta checagem de informações a seu serviço de notícias
O Google lançou um recurso para acrescentar checagem de informações no Google Notícias, seção informativa da página principal da empresa. A novidade tem o objetivo de melhorar a qualidade de informação do serviço, e por enquanto só está disponível para os Estados Unidos e Reino Unido.
Na caixa de história expandida em news.google.com e no aplicativo Google Notícias e Clima para iOS e Android, aparecerá para esses países um link relacionado chamado "fact check". O artigo oferecido pertencerá a algum serviço nacional de checagem de dados, que vai esclarecer alguma informação abordada na história original.
Os produtores de conteúdo que fornecem reportagens ao Google Notícias poderão acrescentar a tag "fact check" para entrar nessa área do recurso. Segundo o Google, mais de cem sites em todo o mundo já fazem esse tipo de serviço.
Por exemplo, uma notícia do "New York Times" sobre o candidato a presidência dos EUA Donald Trump dizendo que fraude leitoral no país "é muito comum" e citando supostas fraudes no pleito de 2012 ganhou um link do site de checagens "Polifact", que nega as declarações de Trump.
"Fraude eleitoral é rara e refere-se à interferência ilegal na votação, como excesso de votos na cabine, votantes falsos ou compra de votos", responde o site. A seguir, cita as ocorrências desse tipo naquela eleição, que de tão poucas não seriam capazes de influenciar o resultado final.
O algoritmo do Google vai selecionar e listar os links de checagem por meio de análise de marcadores (colocados no códigos das páginas HTML das notícias) criados pela Schema.org, organização que mantém e promove estruturas e organização de dados da internet.
A empresa também promete vistoriar o serviço para impedir distorções e tentativas de enganar o algoritmo. "Nós também olharemos nos sites que seguem os critérios comumente aceitos para verificação de fatos", diz o comunicado, emitido na semana passada.
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