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Mulheres declaram ser mais dependentes de smartphones do que homens

Reinaldo Canato
Imagem: Reinaldo Canato

Do UOL, em São Paulo

25/10/2016 06h00

Quase oito em cada dez mulheres afirmam não poder passar um dia sem seus smartphones -- entre os homens, o índice é de cerca de sete a cada dez, na região metropolitana de São Paulo. Essa é uma das conclusões de um estudo encomendado pela CommScope, multinacional do setor de telecomunicações.

A maioria das mulheres consultadas em São Paulo também declarou que prefere abrir mão da TV por assinatura do que dos celulares (62,5%), ao contrário dos homens (apenas 47,6%).

Ainda em São Paulo, ambos os gêneros afirmaram que a internet melhorou sua qualidade de vida e que é importante estar conectado em qualquer lugar (mais de 90% nos dois casos). No entanto, mais de metade dos pesquisados diz que não desistiria dos laptops: 62,4% das mulheres e 66,6% dos homens.

O levantamento foi realizado no primeiro semestre de 2016 e tenta entender hábitos da "geração Y", ou "millennials", pessoas com idade entre 15 e 35 anos que adota diversas formas de tecnologia no seu cotidiano. O estudo também entrevistou, para fins de comparação, um grupo de "Baby Boomers" (idade entre 51 e 70 anos).

Foram ouvidas 500 pessoas de cada geração vivendo em quatro grandes áreas metropolitanas: San Francisco, São Paulo, Londres e Hong Kong --4.000 pessoas no total.

São Paulo foi a cidade campeã de apego aos celulares. Enquanto aqui cerca de 78% das pessoas afirmaram que não podem passar um dia sequer longe dos dispositivos, a média nas outras três regiões foi de 74%.

No resultado conjunto das quatro cidades, 74% do grupo Geração Y concordaram que não poderiam sobreviver um dia inteiro sem o seu smartphone, em comparação com apenas metade (51%) da geração Baby Boomers.

Uma segunda etapa da pesquisa foi realizada nas regiões metropolitanas de Bogotá e da Cidade do México. Dados preliminares sugerem que, em comparação com essas duas cidades, a Geração Y paulista se mostra mais apegada aos smartphones. 69% deles na Cidade do México e 68% na capital colombiana não ficariam sem o aparelho.