Já ouviu falar em fazenda de likes? Sim, elas existem
Uma curtida ali, um compartilhamento ali. A vida conectada faz com que muitas pessoas (e empresas) “lutem” diariamente para contabilizar o maior número de likes possíveis em seus perfis nas redes sociais. Agora, quando a estratégia adotada é contratar uma fazenda de curtidas para atingir o objetivo, tudo soa um tanto quanto bizarro, não?!
Mas a verdade é que esse tipo de prática tem se tornado cada vez mais comum pelo mundo. O chamado cultivo de likes funciona mesmo como uma produção em grande escala.
Um monte de smartphones ficam conectados à internet 24 horas por dia e sete dias por semana e vão gerando curtidas e compartilhamentos aleatórios nas páginas e perfis das empresas e pessoas contratantes do serviço. Outro tipo de fraude possível com essa técnica é tentar enganar os sistemas de publicidade que cobram por clique. Quanto mais um banner receber cliques, maior será o preço que o anunciante deverá pagar por ele.
É estranho, mas as pessoas são contratadas exatamente para ficarem dando os cliques nas páginas. Também é possível controlar os dispositivos por meio de um computador.
Recentemente um vídeo até viralizou por mostrar uma fazenda de likes na China. O local, segundo o site English Russia, teria mais de 10 mil celulares prontos para o cultivo dos likes.
Um outro vídeo, divulgado pela agência de notícias tailandesa no dia 11, mostra parte da ação da polícia local responsável pela prisão de três chineses. Cerca de 500 celulares que funcionavam para impulsionador cliques foram encontrados no local.
De acordo com o jornal Bangkok Post, os telefones eram usados para aumentar falsamente as visualizações de um site de venda de produtos. Apesar de a prática ser polêmica, ela não é considerada ilegal na Tailândia. As três pessoas foram presas devido a problemas com vistos de trabalho. De qualquer forma, o novo vídeo com a fazenda de likes também viralizou.
Especialistas acreditam que as fazendas de likes funcionem, principalmente, na China e na Rússia. A ilegalidade disso não é regra no mundo todo. Por essa razão, o fato ganhou notoriedade. No Brasil, por enquanto, nenhuma prática parecida foi descoberta.
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