Busca excessiva no Google sobre doenças gera tipo especial de hipocondria
Ao retornar de uma consulta, você não consegue resistir em pesquisar o nome daquele sintoma, doença ou remédio que o seu médico citou? Pois você pode estar sofrendo de um novo mal dos nossos tempos: a cibercondria.
Este é o nome dado à tendência de autodiagnóstico de problemas de saúde após buscas no Google, e esse tipo de comportamento tende a aumentar a ansiedade. O termo não é novo - existe desde meados dos anos 2000 - mas a tendência vem crescendo e causando preocupações na comunidade médica.
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Reportagem do site "Business Insider" diz que em setembro, pesquisadores do Imperial College de Londres estimaram que as idas a clínicas hospitalares por conta de ansiedades induzidas pela Internet custaram ao Instituto Nacional de Saúde britânico 420 milhões de libras por ano apenas em consultas.
Outro estudo da Pew Research, de 2013, indica que na época 35% dos americanos vão à Internet para diagnosticar suas doenças de saúde usando sites como "WebMD", "Mayo Clinic" e "Everyday Health".
Além da ansiedade, outro problema da cibercondria é que a internet traz uma infinidade de informações sobre saúde que são contraditórias ou mesmo podem estar incorretas. E se mal interpretadas, podem levar à automedicação e alarmismo - ou o inverso, achar que não é nada demais quando pode ser algo grave.
Por exemplo, o verificador de sintomas do "WebMD" gera mais de 50 resultados para "tosse", variando em gravidade do resfriado comum ao câncer de esôfago.
No começo deste ano o Google fez uma parceria no Brasil com o hospital Albert Einstein para que seus cards - informações complementares relativas à pesquisa - mostrem dados do hospital sobre determinadas doenças para dar mais confiabilidade às informações. Mesmo assim, para cada caso particular, ainda vale o de sempre: consulte um médico especialista de sua confiança.
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