Nem irmãs Kardashian superam a mania do bitcoin
Ela foi classificada como uma onda passageira que alimentava as piores facetas da natureza humana.
Mas a série "Keeping Up With the Kardashians" - reality show apresentado pela família homônima - sobreviveu durante o que alguns descreveriam como 14 longas temporadas. No período, a família Kardashian criou um império comercial por meio de contas prolíficas nas redes sociais que capturam a atenção do mundo com um fluxo interminável de drama e imagens de um estilo de vida luxuoso.
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Agora, elas têm a concorrência do bitcoin, a moeda virtual que aproveitou a onda do novo interesse e atingiu uma alta histórica nesta semana, gerando uma série de novos alertas de bolha.
Enquanto os investidores injetam recursos no mercado de criptomoedas, o Google Trends mostra que as pesquisas por "bitcoin" atualmente superam, e muito, o termo "Kardashians".
As buscas sobre criptomoedas podem indicar um interesse geral, mas surge no momento em que os analistas tentam projetar quanto dinheiro novo pode ser injetado no mercado, segundo Nick Colas, cofundador da DataTrek Research.
"A conclusão é que o bitcoin é um fenômeno possibilitado pela tecnologia (portanto global), o que é uma característica fundamental do avanço de seu preço", escreveu Colas, ex-estrategista-chefe de mercado da Convergex Group, em nota. "Não conseguimos pensar em outro ativo financeiro na história no qual a maioria dos cidadãos do mundo pode investir tão facilmente quanto ver uma foto no Instagram ou conversar no Twitter."
Os investidores em bitcoin podem enfrentar seu próprio drama kardashiano. O preço da moeda caiu para apenas US$ 9.009 na quarta-feira depois de chegar a mais de US$ 11.000 no mesmo dia.
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