Inventaram um robô que malha e sua como os humanos
Não precisa se achar mais especial por ficar 'monxtro' depois de um treino na academia. Até um robô inventado por pesquisadores japoneses já tem a habilidade de malhar exatamente como nós, singelos humanos. E olha que ele até transpira durante os exercícios.
O novo robô (na verdade é uma edição atualizada após uma tentativa anterior) foi apresentado nesta semana em um estudo publicado pela Science Robotics. Com o nome Kengoro, a máquina chama a atenção pela flexibilidade e estrutura humanoide.
Na pesquisa, os japoneses citaram a diferença de seu trabalho em relação a outros. Eles lembram que, normalmente, a limitação convencional de humanoides ocorre porque eles são desenhados com base em teorias da engenharia convencional, mecânica, eletrônica e informática. Não é o caso do Kengoro.
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“Nossa intenção é desenhar um humanoide baseado em sistemas humanos – incluindo a estrutura musculoesquelética, sistema nervoso sensorial e métodos de informação processadas no cérebro – para apoiar os objetivos orientados pela ciência, como ganhar um conhecimento mais profundo do mecanismo interno humano”, afirma o estudo.
O robô foi construído com um maquinário que simula ossos, articulações e musculatura humana de um garoto japonês de 13 anos. Tudo isso foi colocado à prova na hora de pedir ao equipamento fazer uma série de exercícios comuns, como flexão e outros.
No meio dos exercícios, houve até uma espécie de “suor”. Os motores têm água circulando entre eles para ajudar no resfriamento – e esse líquido precisa ser liberado. Eles conseguem fazer isso ao eliminar a água por poros artificiais, criando uma solução bastante semelhante aos humanos.
Os pesquisadores explicam que é importante imitar a biologia humana sempre que possível, não apenas quando é conveniente. Por exemplo: se um robô tem braços fortes, mas uma coluna rígida e reta sem pescoço, ele pode ser melhor para carregar itens pesados.
Mas não é assim que os humanos fazem isso - e se movimentos semelhantes a humanos são desejados, você também terá que colocar nossas fraquezas juntamente às forças nas máquinas. E, para os pesquisadores, movimentos parecidos com os nossos devem ser colocados em prática se o robô tiver que coexistir em um ambiente humano e interagir com pessoas.
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