Um Google Home é vendido por segundo; por que faz tanto sucesso?
Ele ainda não deve estar na sua casa, mas um tipo de alto-falante fofo e inteligente (em inglês, smart speaker) é o novo queridinho dos consumidores gringos --e tudo indica que será o seu eletrônico favorito muito em breve.
Antes que você diga que estamos te empurrando mais um produto inútil, saiba que mais 24 milhões de unidades foram vendidas no ano passado nos Estados Unidos, segundo o site de análises de mercado "Strategy Analytics".
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Aparelhos como o Amazon Echo e seu maior concorrente, o Google Home, são uma espécie de caixinha de som de design minimalista que fica no meio da sala. Mas não é só isso: elas possuem assistente virtual e obedecem a comandos de voz. Ou seja, você fala e o aparelho te responde coisas, como: "vai chover?", "quais são as minhas reuniões de hoje?", "que horas o restaurante X abre?", "que filmes estão em cartaz?", "quanto é 2+2?", "que horas são em Nova York?", "quanto está o dólar?"
Ele funciona como rádio, despertador, agenda, mapa, secretária... Sim, exatamente como já fazem a Siri, nos iPhones, e o Google Assistente, nos Androids. O Google Home e o HomePod da Apple (que sairá neste ano) usam os mesmos sistemas dos celulares, e o Amazon Echo tem a Alexa.
A grande vantagem dos alto-falantes inteligentes é interagir com os eletrodomésticos da sua casa e executar tarefas, como acender luzes e termostatos, fazer ligações telefônicas para a família inteira ouvir, checar o que falta na sua geladeira smart, avisar que a porta do freezer ficou aberta, apitar quando terminar o ciclo da máquina de lavar as roupas ou mostrar na sua TV a imagem da babá eletrônica. É a chamada internet das coisas.
A lista de possibilidades é grande e segue crescendo. O Google tem uma página (em inglês) só para descrever todas elas.
A demanda por esse tipo de aparelho é tanta que virou uma guerra. E quem está ganhando é quem surgiu primeiro: o Amazon Echo, lançado em junho de 2015. Ele já abocanha cerca de 70% das vendas nos EUA, enquanto o Home está com pouco mais de 20%.
A Alexa brilhou na CES de 2017. Não apenas apareceu (e ainda aparece) em em produtos da própria empresa, como o Echo, como foi incorporada em uma série de produtos de outras fabricantes, de geladeiras, carros e lavadoras a aspiradores de pó. A empresa fala em "dezenas de milhões" de aparelhos compatíveis com a assistente da Amazon.
O império contra-ataca
Mas o Google não está disposto a dar trégua e afirma ter vendido mais de um Google Home a cada segundo desde que o Google Home Mini --versão enxuta do Home-- surgiu em outubro de 2017.
Para a feira de tecnologia CES deste ano, a empresa gastou bastante em publicidade para promover o Google Assistente e mexeu os pauzinhos para que ele virasse o cérebro de vários produtos novos de marcas como Lenovo, JBL, LG e Sony. Só a LG já anunciou a compatibilidade do Google Home com 87 eletrodomésticos. A Sony trouxe fones sem fio conectáveis com o Assistent e uma soundbar (barra de som para a TV) controlável por voz.
Por dentro, os novos produtos trazem também o Android Things, plataforma do Google que junta diferentes aparelhos conectados à internet para que "conversem" entre si.
Versões com tela "smart" são o próximo passo da empresa para bater o similar Echo Show, da Amazon. Para isso, chamou a Lenovo e JBL. Com isso, os aparelhos ganham reforço de imagens, que permitem, por exemplo, assistir a uma receita ou fazer videochamadas.
Quero um, e agora?
Lá nos EUA, um Google Home custa US$ 129 (R$ 437 na livre conversão), US$ 49 (R$ 166) na versão Mini. O Amazon Echo custa US$ 100 (R$ 339).
Ainda não temos previsão para a chegada deles chegar ao Brasil. Segundo o próprio Google, só importando por ora.
Mas com o Google Assistente já foi devidamente traduzido e adaptado para português, não deve demorar para dar as caras no nosso país.
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