Uber terá de se explicar ao MP sobre vazamento de dados de brasileiros
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pediu explicações à Uber sobre o vazamento de dados pessoais envolvendo motoristas e usuários brasileiros. Calcula-se que 57 milhões de pessoas tiveram suas informações expostas em todo o mundo, após ataque hacker que ocorreu em outubro de 2016 e foi divulgado somente um ano depois. No Brasil, a empresa informou na época que a violação afetou aproximadamente 196 mil pessoas no Brasil.
Segundo a Comissão de Proteção dos Dados Pessoais do órgão, os esclarecimentos sobre a falha de segurança e o impacto para os usuários não foram suficientes. Por isso, a empresa deve descrever detalhadamente o número de brasileiros afetados, a localidade e que tipo de informação foi vazada.
Além disso, o Ministério Público quer saber quais medidas foram adotas pela empresa para reverter ou minimizar os danos.
Em nota ao UOL, a Uber afirmou que "já recebeu o ofício do MPDFT solicitando esclarecimentos e responderá fornecendo todas as informações necessárias."
Até então, a empresa teria 10 dias, a contar de 23 de fevereiro, para retornar com as devidas respostas. No entanto, a Uber solicitou e o Ministério Público concedeu mais 15 dias úteis (a partir de hoje) para as respostas finais.
Relembre o caso
O vazamento de dados aconteceu em outubro de 2016, mas a Uber só se pronunciou oficialmente sobre o caso quase um ano depois.
Na época, a empresa chegou a pagar US$ 100 mil para que os hackers se mantivessem em silêncio sobre o roubo de informações.
Os dados vazados incluíam nomes, endereços de e-mail e números de telefone de usuários e motoristas.
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