Alarme, choque e spray de pimenta: conheça as capas de celular antifurto
Você já teve o smartphone furtado ou roubado enquanto enviava uma mensagem ou falava andando distraído pela rua? Seus problemas acabaram! Pelo menos isso é o que prometem os vendedores de capinhas “antifurto” vendidas por aí. Os modelos vão desde os básicos anéis que garantem mais segurança ao aparelho até dispositivos com choque, spray de pimenta e até facas acopladas.
Os equipamentos mais sofisticados são vendidos no exterior e, por aqui, a maioria dos suportes vendidos sob esse título são uma espécie de anel acoplado à parte traseira das capinhas de celular. Basta segurar firme o aparelho e teclar confortavelmente, dizem os vendedores.
Há materiais, formas e cores para todos os gostos: de plástico flexível (para não machucar), sóbrios de metal, com desenhos de frutas, flores e até apliques de pedras brilhantes.
Antes de escolher a sua, lembre-se: a recomendação dos especialistas é nunca reagir a um assalto.
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Quem optar pelo modelo com anel, deve ter um outro cuidado, alerta João Nakamoto, ortopedista especialista em mão do Instituto Vita. Segundo ele, numa situação de furto, o celular pode ser puxado com violência.
Levando em conta que o anel é preso em um único dedo, toda a energia do movimento será dissipada nele, favorecendo lesões como fraturas, luxações e, eventualmente, os chamados desenluvamentos (quando a pele se ‘descola’ da estrutura do dedo)
Soco inglês
Da marca Knucklecase, essa capinha transforma o seu aparelho celular em um soco inglês. O suporte está disponível para vários modelos do iPhone nas cores dourado, rosa, prata, chumbo e preto. O preço, porém, é um pouco salgado: quem quiser precisa desembolsar a partir de R$ 420 --embora a gente saiba que existem cópias bem mais baratas. Além disso, saiba que essa capinha pode causar transtornos na hora do embarque no aeroporto, por exemplo.
Muito barulho
Se você achou as possibilidades acima um pouco violentas, a Coyote Case promete ser uma opção. Menos discreta, essa capinha tem um alarme, que pode ser acionado por um botão. Além disso, o dispositivo manda mensagens de SMS para números pré-cadastrados pelo usuário com a localização do aparelho no GPS. Essa capinha turbinada custa aproximadamente R$ 400.
Arma de choque
Algumas empresas no exterior investiram em capinhas mais sofisticadas, como as produzidas pela empresa norte-americana Yellow Jacket, que tem uma arma de choque. Os eletrodos ficam na parte superior da proteção e podem ser acionados pelo usuário quando necessário.
Nas redes sociais, a propaganda da Yellow Jacket é voltada especialmente para mulheres, já que a arma é vendida como uma forma não só de proteção contra roubos e furtos, mas também contra possíveis ataques sexuais. O equipamento está disponível para iPhone em várias cores e no site da empresa custa a partir de R$ 450. No Brasil, armas de choque conhecidas como tasers ou spark são permitidas, mas a venda é controlada.
Spray de pimenta
Outra companhia que transformou o celular em arma de defesa foi a Spraytect, que tem um spray de pimenta acoplado à capinha. O cartucho é removível e, desse modo, é possível decidir quando sair preparado. O suporte também só está disponível para iPhone e custa aproximadamente R$ 80. Equipamento semelhante foi produzido pela SmartGuard, mas na internet só encontramos capinhas para modelos mais antigos do iPhone.
No Brasil, o uso do spray de pimenta é restrito às forças de segurança.
Multiuso
A capinha Task One tem várias funções. Ao todo, são 16 ferramentas acopladas ao seu celular, incluindo faca, chave-de-fenda, chave-inglesa, régua e abridor de garrafas. Se ela ajuda no bar e no camping, pode também salvar você de uma ameaça de furto. Resta saber se você teria coragem de encarar o risco e usá-la também nessas situações --o que, fique claro, não recomendamos.
As opções de capinhas anti-furto são muitas, mas não custa reforçar que a polícia recomenda que, em caso em caso de abordagem, especialmente se o suspeito estiver armado, é melhor perder o celular e não reagir.
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