Drones são a nova arma de índios para provar o desmatamento da Amazônia
Talvez você já esteja cansado de ver imagens feitas a partir de drones, mas a popularização do equipamento tem seu lado nobre. Uma tribo indígena conseguiu interromper a construção de uma estrada ilegal na Amazônia depois que usou um drone para documentar sua existência, conta reportagem da revista Fast Company.
Antes dos drones, as provas apresentadas pelos indígenas eram rotineiramente contestadas e consideradas adulteradas.
- Qualquer um pode ter drones no Brasil? Entenda
- Parece, mas não é brinquedo: voo de drone exige autorização
O drone faz parte de um programa piloto da ONG Oxfam, que promove os direitos humanos e combate a desigualdade. O equipamento e o treinamento foram doados para a Aidesp (Associação Interétnica de Desenvolvimento da Selva Peruana), que representa 109 comunidades e o repassa para as tribos que detectam sinais de desmatamento.
A ideia agora é expandir o número de drones para que cada uma das 109 tribos tenha o seu e documente com mais agilidade o avanço da devastação geralmente ligada às atividades de mineradoras ou empresas de extração de óleo de palma.
Bombas de sementes
Além do combate ao desmatamento, os drones já foram apresentados como aliados no reflorestamento.
No mês passado, a startup Biocarbon Engineering, com sede no Reino Unido, realizou testes no Canadá em que plantava duas sementes por segundo.
O equipamento da empresa - que promete ajudar projetos de recuperação de flora com drones capazes de plantar um bilhão de árvores por ano - voa a três metros do solo e usa ar comprimido para disparar cápsulas recheadas com uma mistura de sementes e nutrientes.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.