Mais desejados! Mexemos nos novos Huawei Mate 20 Pro e X; veja impressões
Tela com poucas bordas, entalhe minúsculo para a câmera frontal, sensor de digital na tela e super bateria. Essas características conseguem convencer qualquer um que adora um celular. A Huawei conseguiu juntar tudo isso (e mais algumas coisinhas) em sua nova linha Mate 20, lançada em outubro do ano passado.
A CES (Consumer Electronics Show), maior feira de tecnologia do mundo, que acontece em Las Vegas (EUA), não é lá o local preferido para as fabricantes de celulares apresentarem seus aparelhos. Mas, durante a edição deste ano, a Huawei veio com tudo. Apesar das polêmicas envolvendo a guerra comercial com países como os EUA, montou um estande gigantesco para exibir seus modelos e tentar convencer os visitantes de que eles são um bom negócio para quem quer tecnologias avançadas, beleza e potência.
Pude mexer um pouco em dois dos modelos da linha e a primeira sensação ao ver de perto o Mate 20 X foi simplesmente "uau". É um celular lindo, leve, confortável de segurar, mesmo com a sua tela gigante de 7,2 polegadas (Full HD Oled). Só que não é só isso.
O celular tem as famosas três câmeras traseiras com 40 MP, 20 MP e 8 MP. A primeira lente é voltada para capturar uma foto com maior riqueza de detalhes. As outras duas funcionam para entregar imagens melhores feitas a distância, como de paisagens.
O sistema de fotos do Mate 20 X tem inteligência artificial que consegue identificar textura, cores, brilho e contraste automaticamente na hora tirar uma foto. Não deu para testar essa parte, mas parece promissor --apesar de exagerado.
O que tem dentro dele é o que merece destaque. O processador é de última geração e ele trabalha com uma bateria com potência de 5.000 mAh para o usuário usar e abusar do celular. Segundo a Huawei, a inteligência artificial também é capaz de otimizar e reorganizar o consumo da bateria durante o uso. Com isso, ela promete uma melhor experiência para jogos e um uso mais intenso do smartphone.
Mate 20 Pro tem sensor de digital na tela
Outro celular que tem sido destacado pela Huawei nesta edição da CES é o Mate 20 Pro, que foi lançado junto com o modelo descrito acima. Duas das principais diferenças estão na tela: o modelo tem 6,39 polegadas e o entalhe da câmera frontal é retangular, em vez do formato de gota.
O conjunto de câmeras é igual ao Mate 20 X. Já a bateria tem um pouco menos de potência, mas ainda serão 4.200 mAh --também conta com a ajudinha da inteligência artificial para consumi-la.
O aparelho tem um sensor biométrico na própria tela, por isso não há botões na frente e nem atrás. O desbloqueio de tela também pode ser feito por reconhecimento facial 3D. Ele é menorzinho e é ainda mais confortável de segurar e mexer.
Os preços dos dois celulares ficam entre 899 e 1.049 euros (R$ 3.841 e R$ 4.482, respectivamente, na conversão direta sem taxas).
Talvez você esteja se perguntando o motivo pelo valor estar em euro. Não dá para falar de Huawei e ignorar a grave rejeição que a empresa sofre nos Estados Unidos. A fabricante tem sido boicotada por aqui e por outros países no mundo. A Casa Branca afirma que a Huawei facilita a espionagem por parte do governo chinês. Além disso, a polêmica mais recente envolve a prisão de uma alta executiva da empresa, acusada de ter quebrado o embargo econômico imposto ao Irã.
Os caminhos da Huawei no mercado norte-americano é espinhoso, mesmo assim ela cresceu a ponto de se tornar uma das fabricantes que mais vendem celulares do mundo. E, por enquanto, não há qualquer plano para que os modelos mais desejados por quem curte os aparelhos chineses desembarque por aqui.
*A jornalista viajou a convite da LG.
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