"Carro voador" terá mesmo impacto que smartphones, diz pesquisador da Nasa
Resumo da notícia
- Em palestra na SXSW, Jaiwon Shin apostou que os chamados VTOLs mudarão nosso estilo de vida
- Palestra contou com representantes de uma consultoria e de uma empresa que desenvolve VTOLs
- Entraves para veículo esbarram em regulação e controle de tráfego aéreo
Tirar carros da rua é a prioridade de qualquer cidade que pretenda reduzir seus índices de trânsito, mas as alternativas existentes que também envolvem outros veículos trafegando pelas vias não são consideradas soluções para o problema. Isso pode ser resolvido com os VTOLs, abreviação para a sigla Vertical Take-off and Landing, que a grosso modo podem ser chamados de "carros voadores" - ainda que estejam mais para um helicóptero, ou drone, do que carro.
Na SXSW o trio Michael Thacker, da Bell, Jaiwon Shin, do departamento de pesquisas em aeronáutica da Nasa, e Shivika Sahdev, da consultoria McKinsey, debateu o assunto extensamente nesta quarta-feira (13) e entrou em consenso que este tipo de meio de transporte se tornará uma realidade em 2025. Este será o primeiro passo da tecnologia, que começará a ser usada em pequena escala para cinco anos depois ganhar as cidades de vez.
A projeção feita por eles combina com a linha do tempo da Uber, que desenvolve um serviço de táxi aéreo em parceria com diversas empresas, dentre elas a brasileira Embraer e a própria Bell. A empresa conhecida pelas corridas compartilhadas pretende testar seu novo produto a partir de 2020.
Para Jaiwon Shin, quando os VTOLs atingirem a maturidade, terão um impacto tremendo na forma como interagimos com as nossas cidades. "Essa tecnologia fará o estilo de vida da sociedade mudar completamente, assim como aconteceu com os smartphones", apostou
Na atualidade, cerca de 15 empresas trabalham no desenvolvimento de VTOLs, três delas com o apoio de Larry Page, cofundador do Google. A Bell tem o seu próprio protótipo, que conta com seis hélices para propulsão e movimentação do veículo.
Tudo isso só é possível porque as tecnologias necessárias para fazer um VTOL decolar e ir de um ponto a outro já existem. Os desafios, em 2019, são os mesmos que existiam até o ano passado: falta de regulamentação e uma integração dos veículos aos sistemas de controle de tráfego aéreo. Há ainda a questão do desenvolvimento de baterias (esses carros voadores precisam ser leves) e da quantidade de pessoas que se quer levar.
Para os brasileiros curiosos, a possibilidade de experimentar um serviço desses pode estar mais próxima do que você imagina. Dallas e Los Angeles serão as duas primeiras cidades a receber programa piloto do táxi aéreo da Uber, mas São Paulo e Rio de Janeiro estão entre os locais cotados para ser a terceira localidade a testar o serviço.
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