SP terá mais 500 pontos novos de wi-fi de graça; veja onde fica cada um
Resumo da notícia
- Dos atuais 120 pontos de acesso, prefeitura quer 621 pontos até 2020
- Caracas, na Venezuela, é a cidade latina com mais pontos: 348
- Projeto de expansão prevê modelo em parceria com o setor privado
- Rede vai requerer número de telefone para que usuário seja autenticado
Um copo d'água e a senha do wi-fi não se negam a ninguém, certo? Se você está neste time, temos uma boa notícia: os locais com wi-fi gratuito em São Paulo estão em expansão. Dos atuais 120 pontos de acesso em praças e parques, a prefeitura quer chegar a 621 pontos até 2020 e incluir também locais turísticos. Com isso, a capital paulista pode se tornar a metrópole com a maior rede pública de wi-fi da América Latina.
Atualmente quem ocupa este posto é a cidade de Caracas, na Venezuela, com 348 pontos de wi-fi públicos. Os dados são do relatório feito pela Universidade Federal do ABC, em parceria com a Prefeitura de São Paulo, que compõem a pesquisa "Conectividade e Inclusão Digital para São Paulo".
O projeto intitulado Programa WiFi Livre SP vai disponibilizar acesso em postos de saúde, telecentros, clubes desportivos, CEUs (Centros Educacionais Unificados), teatros e bibliotecas, praças e parques. Além disso, também prevê a modernização das redes já existentes, aumentando a qualidade da navegação e da abrangência do sinal.
O projeto de expansão prevê um modelo em parceria com o setor privado. Dessa forma, a prefeitura não aumentaria os gastos com os pontos de acesso, que atualmente correspondem a R$ 12 milhões ao ano.
"Estamos propondo um modelo de financiamento pelo setor privado que economiza recursos públicos e assegura internet de qualidade para todas as regiões, pensando principalmente nas pessoas que não têm condições de ter acesso a um pacote de dados", diz Daniel Annenberg, secretário municipal de Inovação e Tecnologia.
Onde fica cada ponto
O cronograma da expansão está dividido em duas fases. A primeira já começou em março, em parceria com a Americanet, e vai modernizar os 120 pontos já existentes. As melhorias estão sendo feitas gradualmente para reduzir o impacto à população.
Durante o período de transição, há a possibilidade de instabilidade no sinal da internet, mas a promessa é que a retomada do acesso se dará com mais qualidade e velocidade. A cada mês, cerca de 30 pontos de acesso serão melhorados.
A segunda fase tem início a partir de julho, quando se iniciam as instalações de novos pontos em larga escala. O acompanhamento do cronograma das obras pode ser feito pelo site dedicado ao projeto.
Abaixo, o mapa mostra onde cada ponto de wi-fi é instalado em São Paulo. Os pontos em verdes são os ativos, enquanto os cinzas são de localidades futuras. Pontos em vermelho são os que passam por modernização.
O que muda?
No modelo anterior, havia a previsão de apenas uma faixa de frequência padrão de 2,4 GHz e não havia previsão de área de abrangência. Com a modernização, pelo menos 50% da área de parques e CEUs e 70% das demais localidades passarão a ter as frequências de 2,4 GHz e 5 GHz. Isso significa a melhoria do sinal de wi-fi para os aparelhos compatíveis com as duas frequências.
Além disso, cada usuário conectado deverá ter uma conexão individual de, no mínimo, 512 Kbps (kilobits por segundo). Isso é suficiente para assistir vídeos, baixar arquivos, fazer vídeochamadas e navegar rapidamente pela internet.
A nova rede também vai requerer um número de telefone para que o usuário seja autenticado. O sistema enviará um código temporário para o telefone indicado. Esse código deverá ser inserido no campo solicitado da tela de início --similar à autenticação do WhatsApp, por exemplo.
Após o logon na rede, aparecerá um anúncio publicitário que só poderá ser pulado após dez segundos de exibição. A cada meia hora de navegação, o usuário deverá se autenticar novamente. Um pequeno incômodo sim, mas que pode valer a pena para economizar seu pacote de dados móveis.
A Prefeitura de São Paulo e a AmericaNet afirmam que não coletarão dados pessoais dos usuários durante a navegação, para respeitar o Marco Civil da Internet e a Lei Geral de Proteção de Dados, que passará a valer no Brasil no ano que vem.
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