FaceApp já acumulou 150 milhões de fotos de rosto em seu banco
Resumo da notícia
- Cerca de 150 milhões de pessoas ao redor do mundo instalaram o FaceApp
- Política de privacidade do app é alvo de desconfiança por parte de autoridades
- Empresa por trás do FaceApp diz eliminar a maior parte das fotos em 48 horas
O FaceApp, aplicativo russo que viralizou desde o último fim de semana ao envelhecer fotos de usuários, acumulou cerca de 150 milhões de imagens em seu banco de dados desde o lançamento, segundo o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
O serviço, que no Brasil ganhou a adesão de anônimos e famosos, já está na mira de autoridades de alguns países por causa de seus Termos de Uso e da sua Política de Privacidade.
A polêmica chegou a atingir a política norte-americana - um senador pediu ao FBI uma investigação ao aplicativo. No Brasil, o Procon-SP notificou a empresa e as gigantes Google e Apple, que disponibilizam o FaceApp em suas lojas virtuais.
Segundo o MIT, a Wireless Lab, empresa por trás do FaceApp, informou que elimina a maior parte das imagens de seus servidores dentro de 48 horas após o upload. Não é feito, segundo o serviço, o compartilhamento para terceiros - temor de muita gente.
O instituto diz ser "altamente improvável" que o aplicativo russo use os dados dos usuários para treinar algoritmos de reconhecimento facial, mas cita outras possíveis maneiras de trabalhar essas informações, como a criação de deepfakes (técnica de usar inteligência artificial para criar vídeos manipulados), por exemplo.
O FaceApp diz que o usuário, ao instalar o serviço, concede "uma licença perpétua, irrevogável, não exclusiva, isenta de royalties, global, totalmente paga e transferível para usar, reproduzir, modificar, adaptar, publicar, traduzir, criar trabalhos derivados, distribuir, executar publicamente e exibir o Conteúdo do Usuário e qualquer nome, nome de usuário ou imagem fornecidos em conexão com o seu Conteúdo do Usuário em todos os formatos e canais de mídia agora conhecidos ou que venham a ser desenvolvidos no futuro, sem qualquer direito à remuneração para você".
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