Haja fome! iFood recebe mais de 7 pedidos a cada segundo no Brasil
Sem tempo, irmão
- iFood bate marca de 20 milhões de pedidos por mês após chegar a 662 cidades
- App de delivery de comida também chegou a 100 mil restaurantes
- A plataforma também passou a contar com 272 mil entregadores
O que você faz em um segundo? No iFood, um dos maiores aplicativos de delivery de comida do Brasil, isso é tempo suficiente para que mais de sete pedidos sejam feitos. Em dois anos, o volume de solicitações cresceu mais de três vezes.
A empresa informou ter atingido em julho a marca de 20 milhões de solicitações de comida por mês. O segmento de serviços online em que o iFood atua é o terceiro que atrai usuários no Brasil - fica atrás apenas dos apps de transporte e de streaming de vídeo.
Conforme dados do TIC Domicílios 2018, divulgados pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (CETIC.br), são 15,2 milhões de pessoas o número de usuários de serviços online de pedido de refeição no Brasil.
Esse nível de pedidos foi alcançado porque a empresa expandiu sua atuação. Chegou a 662 cidades e a 100 mil restaurantes - a título de comparação, no fim do ano passado, eram 483 municípios e 50 mil restaurantes.
Outro indicador que cresceu foi o número de entregadores, que saltou para 272 mil - 72 mil cadastrados no próprio app do iFood mais outros 200 mil empregados juntos aos restaurantes.
Ao lado de outros aplicativos de serviços, como Uber, 99 e Rappi, o iFood virou alternativa para trabalhadores autônomos que não conseguem se inserir no deprimido mercado de trabalho. Em abril, eram 4 milhões os que usavam as plataformas como fonte de renda.
"Somos uma empresa brasileira que gera mais de 2.500 empregos diretos. Além disso, trabalhamos para desenvolver todo o ecossistema que inclui restaurantes, parceiros de entrega e produtores e distribuidores de insumo e embalagens", informa o CEO do iFood, Carlos Moyses, por meio de nota.
O crescimento do iFood foi acelerado após a empresa receber um aporte recorde para o setor de startups da ordem de US$ 500 milhões. O dinheiro foi captado da Movile, sua empresa-mãe, e de outros investidores, como a Naspers e a Innova Capital, do bilionário Jorge Paulo Lemann.
A ideia era usar os recursos do aporte na ampliação da infraestrutura do iFood no Brasil e implementar novas tecnologias no aplicativo de delivery de comida.
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