Housekeeper Pro x Roomba i7+: robô aspirador de pó vale a pena?
Resumo da notícia
- Ter um aspirador de pó robô se tornou um sonho de consumo. Mas há quem ainda não acredite na capacidade deles limparem bem
- Testamos os modelos Housekeeper Pro e Roomba i7+
- Eles limpam diferentes tipos de piso, têm inteligência artificial e podem ser programados (só cuidado com o cocô do seu animal de estimação)
Tem gente que sonha em ter uma casa gigante, com banheira de spa, lareira a gás. O meu já era mais modesto. Só queria não ter que perder tanto tempo limpando a casa. Por isso, eu pirei quando fiquei sabendo da existência dos robôs aspiradores de pó.
Sim, isso já faz uns bons anos. Mas se tornou meu sonho de consumo desde então. Até hoje não comprei nenhum (motivos de R$). Mas para a minha alegria dois modelos chegaram para Tilt testar: o Housekeeper Pro, da Polishop, e o iRobot Roomba i7+, recém-lançado no Brasil.
Conto agora as principais características e o que achei dos modelos.
Os testes reais foram feitos em minha casa (com direito a várias "armadilhas"), mas não podia desperdiçar a oportunidade de testar mais afundo os aspiradores. Então, aqui na redação eu esparramei pó de café e grãos de milho no chão para ver como eles se saiam. Não darei spoiler, mas a experiência foi interessante.
Um pouco dos dois
Antes de começar, é bom apresentá-los. O Housekeeper Pro é um aspirador de pó bem mais barato. Ele atualmente custa R$ 1.709,90. Já o Roomba i7+ pode ser comprado por R$ 6.075,99 (à vista).
A diferença de valores é alta, eu sei. Por isso, já adianto que os dois têm algumas semelhanças. Só que o segundo robô possui mais recursos de inteligência artificial. E o objetivo aqui é falar um pouco de cada um. Por isso, não considere um comparativo rígido entre eles.
Pontos em comum
- Limpam vários tipos de piso (como madeira, piso frio, taco);
- Mapeiam os ambientes da casa;
- Quando a bateria está perto do fim, eles retornam automaticamente para suas bases;
- Usuário pode programar os dias e horários para a limpeza acontecer;
- São vendidos com um acessório que funciona como uma parede virtual. Assim, dá para bloquear alguns espaços para os aspiradores não passarem pela área.
- Os dois possuem sensores antiqueda. Não tinha uma escada para testar isso. Mas o teste certamente não precisaria ir tão longe, certo?
Como foram os testes
Os testes oficiais duraram cinco dias no total, mas fiz em semanas diferentes, pois eu precisava esperar a casa ficar suja de novo. Em todos eles eu acompanhei de perto a limpeza.
- Housekeeper Pro: usei primeiro em uma sexta e na quarta-feira seguinte.
- Roomba i7+: semanas depois, usei no sábado, domingo e quinta-feira.
Mesmo usando a função programar, eu estava lá de olho para ver se eles iam mesmo começar no horário.
Características e impressões
Housekeeper Pro
- Cores mais vivas para quem gosta de cor. O modelo combina tons de vermelho, branco e preto. É bem bonito;
- Quatro modos de limpeza: completa, concentrada em uma área, automática e programada (você determina quando ele vai precisar trabalhar). Confesso que não notei muita diferença entre o primeiro modo e o terceiro;
- Avisa quando o compartimento que recebe a sujeira está cheio em uma tela localizada no meio do aspirador;
- Lâmpada ultravioleta que promete eliminar bactérias e germes. Infelizmente, não tive como testar se isso é verdade.
iRobot Roomba i7+
- Limpa a própria sujeira (achei bem legal). Ele tem um sistema que detecta quando o compartimento coletor está cheio. Ele segue direto para a sua base, se esvazia e fica pronto para retomar a limpeza;
- Com ajuda do aplicativo, você pode programar para ele limpar um cômodo por vez e quando você deseja isso. O Housekeeper vem com um controle remoto para isso;
- Sistema que detecta as áreas mais sujas. Quando isso acontece, ele se concentra na região até limpar tudo. Eu testei com pó de café e funcionou;
- A sucção é bem potente;
- Pode ser acionado por comando de voz. Essa foi uma função que não consegui habilitar. Não acredito que tenha sido um problema com o aspirador em si. Mas algo com a minha conexão. Tentei por dias e não consegui.
- O design é bonito, mas ele tem um ar mais sóbrio. É vendido na cor preta.
O que achei depois de usar
De modo geral, os dois limparam bem a casa. Alguns ambientes possuem tacos e outros pisos frios. Não tive problema com nenhum dos dois.
Achei os sensores de localização e de espaço inteligentes na maioria das vezes (explico logo abaixo). Eles conseguiram aspirar os cantos, desviar dos obstáculos maiores (portas, cama, sofá, estante...). Nenhum se perdeu embaixo da mesa de jantar e foram bons para aspirar alguns fios de cabelos caídos no chão do banheiro.
Por outro lado, os dois são um pouco barulhentos. Talvez você tenha dificuldades para relaxar ao ler um livro ou ver TV em um volume aceitável enquanto eles trabalham. E não se assuste quando o i7+ fizer o processo de autolimpeza. É um barulho tão alto quanto o de um aspirador de pó comum.
As baterias dos dois foram suficientes para a limpeza da casa toda quase duas vezes cada um. Peguei os aparelhos com 100% e deixei funcionando até o final. O Housekeeper Pro durou cerca de 1h30 e o Roomba i7+ 2h09. O valor do modelo da iRobot foi um pouco além do informado como tempo médio previsto (75 minutos). Mas, claro, depende do tamanho da casa.
O teste do café e do milho
O poder de sucção do Roomba foi bem melhor em um teste nada comum. Lembra que eu contei no começo que espalhei pó de café e grãos de milhos para eles aspirarem?
No piso "normal" o Housekeeper Pro até foi bem. Mas ele limpou bem mal quando tentou aspirar o café que eu havia derrubado sem querer no carpete. Fora que ficou vazando o pó de várias partes do aspirador. Dias depois, ainda sentia o cheio forte, mesmo depois de ter limpado.
Um alerta importante (e recomendado pelas fabricantes): tire os obstáculos do meio do caminho. No meu caso, os dois acabaram "comendo" meus chinelos e pararam de funcionar no momento. E, antes que eu seja criticada por cometer o mesmo erro duas vezes, eu os deixei largados de propósito (rs). O Roomba ainda quase destruiu o cabo do meu celular, mas esse foi descuido mesmo.
Pontos de alerta com o Housekeeper Pro:
- Pode embolar em tapetes pequenos;
- Tentou "escalar" por duas vezes o pé de uma cadeira de escritório e parou de funcionar. Precisei resgatar o coitado.
Cuidado com o cocô
Outra ressalva importante é: se tiver um pet em casa, não saia de perto do seu aspirador.
Um conhecido me contou que um amigo programou o robô e saiu de casa. Ao retornar, foi surpreendido com uma sala cheia de cocô espalhado. Já pensou se o aspirador tivesse a habilidade de escalar paredes?!
A conclusão da experiência é que a escolha do seu robô aspirador de pó vai variar muito do quanto você vai investir na tecnologia. Os dois modelos testados são bons e possuem suas particularidades. Do mais simples (e mais em conta financeiramente) ao mais avançado (com um valor bem maior).
De qualquer forma, o mercado brasileiro também já comercializa vários outros modelos. Vale a pena dar uma olhada também neles.
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