Câmera única e superdesempenho: Zenfone 6 chega por surpreendentes R$ 2.699
Sem tempo, irmão
- Celular do segmento top da Asus é lançado no Brasil por preço menor que concorrentes
- Zenfone 6 tem câmera que serve tanto como traseira quanto como frontal
- Celular conta com o processador para smartphones mais avançado da Qualcomm
Cinco meses depois de ser anunciado, o Zenfone 6 foi lançado no Brasil nesta segunda-feira (21), custando a partir de R$ 2.699 (à vista, R$ 2.999 a prazo). Em evento realizado em São Paulo, a Asus também introduziu no mercado brasileiro o ROG Phone II, celular direcionado a usuários que jogam games pesados no smartphone. Ele sairá mais caro: a partir de R$ 4.499 (à vista, R$ 4.999 a prazo).
Os dois modelos fazem parte de uma investida da empresa taiwanesa no segmento de celulares mais avançados do mercado. Em maio, entrevistamos Jonney Shih, presidente da Asus, que detalhou um pouco desse plano: focar na câmera, tela, bateria e desempenho, entregando ótimos recursos a um bom custo-benefício.
Estamos com o Zenfone 6 em mãos há duas semanas e podemos confirmar que ele se destaca por essas características. A câmera é o principal chamariz, por ser completamente diferente do que concorrentes oferecem no mercado —Galaxy A80 (R$ 3.499) e Mi 9T (R$ 3.499) chegam perto. O celular tem apenas um par de câmeras na traseira, com sensores de 48 MP (principal) e 13 MP (grande angular).
Como fazer para tirar selfies? A câmera pula da parte de trás do celular e aparece sobre a tela, permitindo autorretratos de excelente qualidade. O sistema ainda conta com inteligência artificial para reconhecimento de cenários, um bom modo retrato e um recurso único: fotos panorâmicas automáticas.
Uma prévia para nosso futuro review: a câmera é excelente, só que costuma saturar mais do que devia os cenários. Meu rosto, pálido, ficou artificialmente ruborizado nessa selfie. Aí vai do gosto: isso não é ruim, mas deixa as fotos com um quê de artificial.
Telona sem "sujeira"
Uma grande vantagem de não haver uma câmera frontal é que a parte da frente do Zenfone 6 não tem entalhe ou uma borda superior para acoplar sensores e lentes. O efeito prático é uma tela contínua de 6,4 polegadas que aproveita uma enorme área da frente do smartphone (92%), sem nenhuma sujeira para atrapalhar seus vídeos no Instagram, YouTube, Netflix ou WhatsApp.
O display é de LCD, mesma tecnologia adotada adotada por iPhone 11 e iPhone XR, mas inferior ao Oled do iPhone 11 Pro, LG G8S ThinQ (R$ 4.299) e o Amoled que a Samsung usa na linha Galaxy S10 (lançada a partir de R$ 4.299) e Galaxy Note 10 (R$ 5.299). Na prática, se você não coloca as telas lado a lado, não percebe diferença, pois a do Zenfone 6 é ótima para qualquer atividade.
Desempenho de top e bateria enorme
Equipado com o Snapdragon 855, processador mais avançado oferecido pela Qualcomm, o Zenfone 6 está no mesmo patamar dos melhores celulares do mercado quando o assunto é desempenho. Aplicativos abrem, fecham e são trocados com muita rapidez, sem travadas ou momentos de lentidão.
Em dois dos três testes de benchmark que realizamos para todos os aparelhos que testamos, o novo celular da Asus obteve os melhores resultados entre os modelos Android de 2019, perdendo no outro dos três testes para Galaxy S10 e Galaxy Note 10.
Uma vantagem teórica do Zenfone 6 em relação a outros modelos premium é a bateria de 5.000 mAh, capacidade maior do que qualquer concorrente. No uso do dia a dia, contudo, ela não se destacou tanto quanto a de celulares mais baratos como o Zenfone Max Pro M2 ou o Moto G7 Power.
Mas se sua preocupação é chegar em casa no fim do dia com o celular ligado, fique bem tranquilo. Comigo, a bateria não chegou a menos de 30% de carga depois de um dia de uso intenso.
Grande demais?
Se você se empolgou e pensa em comprar o Zenfone 6, vale mais um alerta preliminar: o celular é bem grande. O impacto disso é que o manuseio não é dos mais confortáveis, especialmente com uma só mão —ele tem um modo só para essa situação.
O aparelho também é um pouco pesado, embora não tanto quanto o Galaxy A80. Isso incomoda um pouco no começo do uso, mas é fácil de se acostumar. Por outro lado, é uma questão que preocupa pelo risco de deixar o celular cair enquanto você tira uma selfie, quando a câmera está levantada e vulnerável ao impacto.
A Asus até antecipou esse cenário, pois a câmera é recolhida quando sente a queda, mas experimentamos isso de forma controlada e o movimento pareceu um pouco lento parar evitar problemas.
E o ROG Phone II?
Focado em quem usa o celular para jogos, esse modelo da Asus tem uma bateria de 6.000 mAh e vem com um carregador de 30W, mais potente do que o do Zenfone 6. A tela, por sua vez, tem tecnologia Amoled e 6,6 polegadas.
O ROG Phone II é ainda maior que o Zenfone 6 e pesa 240 gramas, bastante para um celular. A câmera é dupla na traseira é idêntica em recursos (48 MP o sensor principal, 13 na grande angular), mas não gira para tirar selfies. Estas são feitas com uma câmera frontal tradicional, de 24 MP.
Ficha técnica: Zenfone 6
- Tela: 6,4 polegadas, LCD e Full HD+
- Sistema operacional: Android 9 Pie
- Processador: Snapdragon 855 de 2,8 GHz
- Memória: 6 GB (RAM) e 64/128 GB (armazenamento); e 8 GB (RAM) e 256 GB (armazenamento)
- Câmera: dupla de 48 MP (principal) e 13 MP (grande angular)
- Dimensões e peso: 159.1 x 75.4 x 9.2 mm, e 190 g
- Bateria: 5.000 mAh
Ficha técnica: ROG Phone II
- Tela: 6,6 polegadas, Amoled e Full HD+
- Sistema operacional: Android 9 Pie
- Processador: Snapdragon 855+ de 2,9 GHz
- Memória: 8 GB (RAM) e 128 GB (armazenamento); e 12 GB (RAM) e 256/512 GB ou 1TB (armazenamento)
- Câmera: traseira dupla de 48 MP (principal) e 13 MP (grande angular); frontal de 24 MP
- Dimensões e peso: 171 x 77.6 x 9.5 mm, e 240 g
- Bateria: 6.000 mAh
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