Dorime ameno: entenda de onde veio o termo que todo mundo tá falando na web
Vocês já viram por aí um pessoal falando "Dorime Ameno" nas redes sociais? Não entendeu nada? A gente explica. Mas, prepare-se, é uma história bem maluca envolvendo uma música new age, Bob Esponja, transmissão de videogame e, recentemente, um toque brasileiro de brega funk.
As pessoas costumam soltar essa gíria de forma aparentemente aleatória. Já reparou?
Tudo começou há muito tempo. Talvez você nem fosse nascido em 1996, quando o grupo francês Era lançou a música "Ameno". Uma curiosa mistura de música eletrônica e cantos gregorianos.
Quase duas décadas depois, em 2014, um usuário da plataforma de streaming Twitch popularizou a música na internet. Ele sempre tocava "Ameno" enquanto jogava o game "Hearthstone", e as pessoas criaram o emoticon ? ? ?_? ??AMENO? ? ?_? ?? para comentar no chat —foi uma das mensagens mais compartilhadas no Twitch naquele ano.
A partir disso, foram surgindo vários remixes de "Ameno" no YouTube, em diferentes estilos musicais e situações. Incluindo este mashup que tem mais de quase 2 milhões de visualizações.
Mais alguns anos se passaram e Ameno voltou a bombar. Em 2019, a música ressurgiu das cinzas e se espalhou novamente pela internet, principalmente entre usuários que falam espanhol e português. Desta vez, acompanhada de imagens de personagens de desenho animado rezando, principalmente o Patrick, do Bob Esponja —e também o Jimmy Neutron, o Mario e até o Pikachu.
A letra da música está em um tipo de pseudo-latim, dizendo "Dori me / Interimo, adapare / Ameno Ameno / Omenare imperavi ameno / Dimere, dimere matiro" e por aí vai. É uma espécie de reza, um apelo transcendental, de alguém que pede para ser "libertado de toda a dor".
Precisa de uma nota alta na prova? Dorime! Que o dinheiro dure até o final do mês? Dorime! Que seu time de futebol ganhe um jogo quase impossível? Dorime neles! Sacou?
E aí mais remixes surgiram, como uma versão brega funk da dupla de MCs Schevchenko e Elloco, de Recife.
No post acima, ele estava apresentando o trabalho para Tico Fernandes, da equipe do Kondzilla, o maior produtor de funk do país. E, claro, já surgiram clipes não-oficiais para a música:
Mas temos mais versões brasileiras, de menos sucesso, como forró e a passinho:
Está precisando de alguma ajuda divida? Dorime Ameno!
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