Time publica lista com os 10 melhores gadgets da década; três são da Apple
A revista norte-americana Time publicou no último sábado (14) uma lista com o que considera os 10 melhores gadgets da década — e os escolhidos vão de pequenos acessórios para celular até carros inteiros.
Aparelhos que estão no dia a dia das pessoas ganharam destaque, mas também entraram na seleção peças que praticamente não vemos, mas impactaram o mundo da tecnologia, como o Raspberry Pi.
"Cada gadget conta a história de uma nova maneira de pensar, uma mudança de paradigma lenta que muda a maneira como abordamos a tecnologia pessoal com a qual interagimos diariamente", explicou a Time, antes de declarar a lista. "Você pode não saber o que é um Raspberry Pi, mas seu impacto em setores como robótica e automação residencial tem sido enorme".
A Apple foi, com certeza, o maior destaque. Entrou na lista com o iPad, lançado em 2010, o Apple Watch (2015) e os AirPods, de 2016.
Apple iPad (2010)
A Time considera que o tablet de Steve Jobs "resultou em uma mudança cultural para a computação pessoal e deu o tom para a próxima década de dispositivos portáteis".
Tesla S (2012)
A companhia automotiva foi selecionada, segundo o veículo, por mostrar que "carros elétricos podem ser legais".
"O sedã elétrico reformulou lentamente a trajetória da indústria automotiva, forçando os concorrentes a abraçar um futuro movido a bateria, em vez do presente que consome muita gasolina", escreveu a Time.
Raspberry Pi (2012)
"Uma vez conectado [a um teclado e uma tela], as possibilidades são infinitas" — assim a revista define o gadget lançado há quase oito anos pela Linux. E completou: "Você pode usá-lo para aprender a codificar, mas tem o alcance para lidar com tudo, desde robótica e automação residencial até entretenimento".
Google Chromecast (2013)
O dispositivo da Google entrou na lista porque, para a Time, ajudou a popularizar o conceito de streaming.
"Ele preencheu a lacuna para as pessoas que queriam um pedaço do futuro sem investir em uma TV inteligente cara, ou gastar mais de cem dólares em uma caixa de streaming cara e vistosa", disse a revista.
DJI Phantom (2013)
O modelo de drone da DJI foi classificado pela Time como "o mais popular do Youtube".
"Seu design exclusivo dificulta a perda e a dedicação da empresa em tornar a pilotagem por drone o mais simples possível tornou o Phantom uma escolha fácil para iniciantes e uma ferramenta satisfatória para fotografia aérea", completou.
Amazon Echo (2014)
"Conversar com você mesmo ainda é um pouco estranho, mas conversar com seu assistente de voz se tornou uma atividade comum em residências em todo o mundo, graças ao Alexa da Amazon", acredita a Time.
O veículo elogiou o dispositivo por ter "aberto caminho" para vários concorrentes e, por consequência, popularizar o conceito de assistente de voz.
Apple Watch (2015)
A Time destacou como o relógio inteligente da Apple começou como um dispositivo feito para "nerds", mas acabou se tornando um objeto de moda.
Além disso, "à medida que o Apple Watch expande seus recursos orientados para a saúde, pode se tornar a maneira mais fácil de manter sua saúde nos trilhos e no dia agendado", destacou a revista.
Apple AirPods (2016)
Para a Time, o trunfo dos AirPods são o apelo estético e o apelo cultural que despertam nos usuários.
"Os AirPods até têm significado social graças às piadas e memes classistas espalhados pelas mídias sociais, transformando-os em fones de ouvido que funcionam como um indicador de status não tão sutil", lembrou o veículo.
Nintendo Switch (2017)
"Ninguém pode superar" o game portátil da Nintendo, cravou a revista norte-americana.
"Sua portabilidade inspirada em smartphones, combinada com a crescente biblioteca [de jogos] da Nintendo, faz com que o Switch pareça o culminar da ideia da Nintendo sobre o que os jogos devem ser", elogiou.
Xbox Adaptive Controller (2018)
Este gadget ganhou atenção da Time por facilitar o acesso de pessoas com deficiência aos games e, por isso, foi classificado pela revista como "um dos desenvolvimentos mais importantes na indústria dos jogos".
"A Microsoft trabalhou ao lado de organizações como a Cerebral Palsy Foundation e a AbleGamers Charity para moldar tudo, desde os enormes botões em seu rosto até a embalagem acessível", lembrou a Time.
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