Relíquia! No ar desde 1996, site do Space Jam é viagem no tempo da web
Sem tempo, irmão
- Site do filme Space Jam está no ar desde 1996 com mesmo design
- Página virou uma relíquia da internet e mostra como a web era brega
- Site tem diversos menus e opções curiosos para o padrão atual da rede
O ano é 1996, e no cinema estreia "Space Jam, o Jogo do Século". Para os padrões da época, foi uma enorme novidade tecnológica por misturar Michael Jordan com a turma do Pernalonga. A mescla de realidade com o inimaginável encantou até mesmo quem já tinha visto isso alguns anos antes com "Uma Cilada Para Roger Rabbit".
Na aventura, o astro maior do basquete tinha que ajudar o Pernalonga e seus amigos a não serem escravizados por alienígenas malvados que os desafiaram para decidir o destino em uma partida de basquete. Os ETzinhos "roubaram o talento" de outras feras da época, mas esqueceram de Jordan, que naquela altura já tinha saído para sua primeira aposentadoria e uma frustrada carreira no beisebol.
De lá para cá já se passaram 23 anos (curiosamente o mesmo número eternizado por Jordan nas quadras) e muita coisa mudou. Já rolou outro filme nos moldes de Space Jam ("Os Looney Tunes De Volta À Ação") e até já começaram as filmagens da sequência/reboot "Space Jam 2", estrelado por outro gigante do basquete, LeBron James.
O que não mudou (ainda) foi o site do filme, que segue firme e forte no ar desde aquela época e nos faz perceber que estamos envelhecendo rápido demais.
Um design maravilhosamente ruim para os padrões de hoje.
A combinação de fundo com uma imagem estática se misturando com um texto com cores igualmente escuras e o clássico de uma foto em cima clicável em certas partes é bem a cara dos grandes sites dos anos 1990.
No celular fica quase ilegível.
Afinal de contas, ele foi feito em uma época que quase ninguém tinha celular e os que existiam serviam, pasme, para fazer ligações. A sua programação é toda baseada nos navegadores de internet que ainda engatinhava em todo o mundo. Para você ter uma ideia, ele era melhor visualizado com Internet Explorer 3 e Netscape 3.0.
Mas temos que admitir: para a época, essa capa do site até que era sensacional.
Essa ideia do logo sendo orbitado pelas imagens dos menus era algo bem inovador. Os sites em geral tinham linhas muito bem definidas e as coisas costumavam ser bem mais alinhadas umas às outras do que com uma combinação diferentona como esse menu inicial.
Separe alguns minutos para fazer o download do trailer.
Assistir no YouTube? O que é isso? Quem queria ver o trailer do filme poderia ir pessoalmente até o site oficial e fazer o download. Talvez levasse mais tempo do que dura o próprio filme, dependendo da velocidade da sua internet discada? Claro, mas valeria a pena.
O que mais as pessoas se interessam em ver na internet no meio dos anos 1990? Óbvio: uma galeria de fotos.
Com as miniaturas bem pequenininhas, de modo que você vai precisar clicar em uma por uma para poder apreciar momentos de "Space Jam" e, quem sabe, até salvar para colocar de papel de parede no seu Windows 95.
Como é a forma mais eficaz de ver dados sobre os participantes do filme? Que tal uma tabela de Excel encaixada no HTML?
Vale destacar também os botões de ir e vir para continuar vendo o conteúdo, bem antes de estar na moda deslizar para o lado para continuar lendo.
Caso você estivesse morrendo de vontade de ouvir a música tema do filme, como fazer? O site sugere ouvir em algumas rádios.
A qualquer momento do dia, você poderia ser impactado por uma das execuções da música e curtir esse pedacinho da aventura. O MP3 ainda era apenas um sonho distante.
Ah, o bom e velho "mapa do site".
Alguns sites ainda usam esse costume de mostrar de maneira bem didática todo o conteúdo que existe dentro dele em um "mapa", mas no comecinho da internet isso era praticamente obrigatório: todo site que se preze tinha que ter essa parte dedicada a ajudar os usuários a encontrarem um conteúdo dentro da "enorme" quantidade de links e menus que os sites tinham.
E óbvio que o do Space Jam tem um desses, caso você tenha perdido algo nessa imensidão de (bons) conteúdos escondidos por trás dessa viagem no tempo.
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