Celular explode e queima mulher enquanto ela dormia no interior de SP
Sem tempo, irmão
- Mulher sofreu queimaduras após celular explodir enquanto dormia
- Aparelho, um Moto G4 Play, estava carregando ao lado da cama quando pegou fogo
- Explosão abriu até buraco em colchão do casal que mora na cidade de Salto (SP)
- Motorola entrou em contato e recolheu aparelho para averiguar o que ocorreu
- Empresa diz que seus aparelhos são fabricados com excelência e passam por testes
Colocar o celular para carregar antes de dormir tornou-se uma prática comum. É o momento em que nos recarregamos e fazemos o mesmo com o aparelho. Seria assim para Andreia Jenkofsky, 45, não fosse o celular do marido, Márcio Pereira Rodrigues, 41, explodir.
Eram 4h da manhã de segunda (23) quando ela acordou com o barulho e o calor.
"Percebi o cabelo pegando fogo, depois senti o braço ardendo e então percebi que estava com a queimadura", disse ao Tilt Andreia Jenkofsky.
Andreia sofreu queimadura de segundo grau no braço e em parte do cabelo. Ela foi atendida no hospital de Salto (SP), onde mora. Os ferimentos foram limpos pela equipe médica, que fizeram curativo e a liberaram.
Segundo Andreia, o celular estava carregando sobre uma mesinha de cabeceira ao lado da cama. Parte do colchão, do travesseiro e do lençol também ficaram queimados. Ela diz que o aparelho, um Motorola G4 Play, tinha por volta de três anos de uso, não apresentava nenhum defeito e era carregado com o carregador original.
Andreia apontou que a Motorola entrou em contato e que o celular foi enviado à empresa. A Motorola, por sua vez, emitiu uma nota em que diz que "todos os seus produtos são cuidadosamente projetados e fabricados com os mais altos padrões de excelência em qualidade, sendo submetidos aos testes rigorosos para oferecer ótimo desempenho para o consumidor".
O aparelho passará por testes e análises técnicas para descobrir o que gerou a explosão e o fogo. Na mesma nota, a Motorola ainda pede aos usuários que usem acessórios e equipamentos projetados, fabricados e/ou aprovados pela empresa.
Em setembro, uma adolescente do Cazaquistão morreu após o celular explodir. Ela dormiu enquanto ouvia música pelo aparelho, que estava sendo carregado. No Rio Grande do Sul, uma bombeira voluntária e técnica em enfermagem morreu após incêndio em seu apartamento. Uma das hipóteses é que tenha ocorrido um curto-circuito no celular que estava carregando ao lado da cama em que ela dormia.
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