Facebook promete recurso para internauta controlar anúncios políticos
Em ano de eleição nos EUA, o Facebook informou que está aumentando o nível de transparência de sua Biblioteca para que os seus usuários controlem, de maneira mais clara, os anúncios políticos da plataforma.
Publicado no blog da empresa, o comunicado surge dias depois de a companhia anunciar mudanças na política envolvendo deepfakes e foi assinado por Rob Leathern, diretor de gerenciamento de produtos do Facebook.
As atualizações prometidas pela companhia são: visualizar o tamanho do público-alvo na Biblioteca de anúncios; melhorar a pesquisa e filtragem da Biblioteca; controlar público-alvo personalizado em uma lista e ver menos anúncios políticos.
Entre as medidas, que começam a ser testadas neste trimestre, fazem com que o internauta decida se quer ver mais ou menos conteúdos de cunho político em sua conta.
"Enquanto o Twitter optou por bloquear anúncios políticos e o Google optou por limitar a segmentação deles, estamos optando por expandir a transparência e dar mais controle às pessoas quando se trata de anúncios políticos", informou Leathern.
O diretor ainda cita que empresas privadas não podem interferir neste tipo de ferramenta. "Não achamos que decisões sobre anúncios políticos devam ser tomadas por empresas privadas, e é por isso que defendemos uma regulamentação que se aplicaria a todo o setor".
Apesar da "liberdade" de escolha e de conteúdo, o Facebook afirma que as produções precisam seguir as regras da plataforma.
"Isso não significa que os políticos possam dizer o que quiserem em anúncios no Facebook. Todos os usuários devem obedecer às normas da comunidade, que se aplicam a anúncios e incluem políticas que, por exemplo, proíbem discursos de ódio, conteúdo nocivo e conteúdo criado para intimidar os eleitores ou impedi-los de exercer seu direito de voto".
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