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Apple nega pedido do governo dos EUA para desbloquear iPhones de terrorista

Estúdio Rebimboca/UOL
Imagem: Estúdio Rebimboca/UOL

De Tilt, em São Paulo

15/01/2020 18h56

Depois de um ataque a uma instalação militar em Pensacola, na Flórida, autoridades nos Estados Unidos estão pressionando a Apple a desbloquear dois aparelhos que supostamente pertencem ao terrorista responsável.

O tiroteio em questão aconteceu em dezembro de 2019, mas a empresa só foi notificada a partir deste mês.

William Barr, procurador-geral dos EUA, pediu para que a empresa liberasse o acesso aos celulares - uma vez que eles poderiam conter informações maiores sobre o ocorrido.

A Apple negou o pedido com base no argumento de que isso resultaria em "brechas de segurança que poderiam permitir o acesso a dados e documentos por terceiros".

"Continuaremos trabalhando com o FBI e nossas equipes de engenharia recentemente fizeram um chamado para garantir assistência técnica adicional. A Apple tem muito respeito pelo trabalho do Bureau, e vamos trabalhar incansavelmente para ajudar eles a investigarem esse ataque trágico em nossa nação", diz uma nota emitida pela Apple, que mesmo negando o desbloqueio completo, afirma estar colaborando para as investigações enviando backups do iCloud.