Cientistas criam cobra-robô para usar no resgate em local de difícil acesso
A cobra, esse bichinho que bota medo em muita gente, se tornou uma grande fonte de inspiração para a ciência e a tecnologia. O animal ajudou cientistas a criar um robô que pode ser muito útil em catástrofes.
Cientistas da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, desenvolveram uma cobra-robô para trabalhar em serviços de busca e de resgate em terrenos inacessíveis em caso de catástrofes como, por exemplo, terremotos. O estudo foi publicado na revista Royal Society Open Science.
Inicialmente, os cientistas observaram como as cobras se moviam e usaram essa informação para criar um robô que consegue escalar degraus com agilidade.
Ao contrário de outras pesquisas que só levavam em conta a movimentação das cobras em terrenos planos, o estudo do professor Chen Li, da Johns Hopkins, analisou como a chamada "kingsnake" escalava os degraus do laboratório.
Os cientistas verificaram que as cobras dividiam seus corpos em três partes. As partes da frente e de trás se contorciam nos degraus como uma onda, enquanto a seção do meio permanecia rígida.
As partes que se contorciam proporcionam estabilidade e impedem que a cobra tombe. Quanto mais a cobra chegava ao degrau, mais a parte da frente do corpo se alongava enquanto a traseira ficava mais curta.
A cobra-robô da Johns Hopkins é estável e rápida, atingindo velocidades de um animal real.
No entanto, o único problema é que o sistema que mantém o robô estável em grandes degraus faz com que ele consuma muita energia elétrica. Tomara que consigam resolver isso e liberar a cobrinha para ajudar nos resgates. Veja abaixo como ela funciona.
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