Startup oferece "puxadinho" para restaurantes que têm demanda de delivery
Sem tempo, irmão
- Startup Mimic oferecer um espaço extra para restaurantes produzem seus pratos
- Após firmar acordo com restaurante, funcionários da Mimic treinam para preparar cardápio
- Ideia é que donos dos restaurantes não se preocupem com entregas
Você já deve ter notado que lanchonetes e restaurantes sempre têm algum motoboy à espera de fazer a próxima entrega de pedido. Não é só você: a startup Mimic também sacou o boom do delivery e viu ali um potencial de negócio.
A empresa é focada em oferecer um espaço extra para o restaurante produzir seus pratos quando ele não dá conta dos pedidos de delivery por apps. É como se o estabelecimento ganhasse um "puxadinho" temporário.
A estratégia funciona como se fosse uma franquia. Após firmar acordo com o restaurante, funcionários da Mimic passam por um treinamento para preparar todo o cardápio do estabelecimento. Todo o processo é feito no hub da Mimic, um espaço de 400 metros quadrados em Pinheiros, na capital paulista.
No local, há espaço para operações de diferentes restaurantes e uma infraestrutura preparada para receber o motoboy, como banheiro e espaço de espera. Para a produção dos pratos, o local conta com câmaras frias, espaços individuais para pré-preparo de vegetais, carne, peixe e cozinhas industriais com equipamentos para cuidar de diferentes tipos de alimentos.
A ideia é que os donos dos restaurantes físicos não tenham qualquer tipo de dor de cabeça com entregas, garantindo a excelência do serviço do pedido à mesa. "Queremos ser o braço dos restaurantes para delivery", diz Jean Paul Maroun, chefe de operações da startup. A Mimic paga royalties aos restaurantes parceiros.
Tecnologia contra a batata murcha
A startup investe em internet das coisas para medir todo o processo de preparação, indo desde os produtos usados para cada pedido até a temperatura no momento da refeição.
Um exemplo é o da hamburgueria Patties, sensação na zona sul de São Paulo. Sempre lotado, o estabelecimento não tinha capacidade de fazer um processo de entregas. Agora, além de cuidar disso, a Mimic também faz testes para que a comida chegue mais fresca à mesa.
"Quando pegamos uma marca, fazemos ajustes no processo de produção. No caso do Patties, tivemos que fazer ajustes na batata frita, para que ela não perdesse a qualidade durante a entrega", afirma Maroun.
Os planos da empresa para 2020 são ambiciosos e de uma rápida expansão. "A Mimic quer fechar o primeiro semestre com seis hubs, sendo que o próximo a ser aberto será na avenida dos Bandeirantes", afirma. A expectativa é, até o fim de 2020, cobrir toda a cidade de São Paulo.
Maroun acredita que o mercado de delivery deve mudar e se aperfeiçoar. "A indústria está passando por uma grande transformação. Temos uma oportunidade muito grande para fazer todo o trabalho dos entregadores ser visto com bons olhos. As coisas com certeza vão melhorar", diz.
No futuro, a startup pretende atuar em toda a América Latina. Para a criação de toda a operação, a Mimic recebeu aporte de US$ 9 milhões de diferentes investidores, sob a liderança da Monashees.
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