Estes apps ajudam pessoas com deficiência a terem uma vida independente
De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 45 milhões de brasileiros sofrem com algum tipo de deficiência no corpo. Cada uma delas busca por alternativas para ter uma vida independente e com menos dificuldades.
A tecnologia pode ajudar essas pessoas, além de ensinar às pessoas sem deficiências a se comunicar melhor com elas. Tilt fez uma lista de aplicativos que ajudam na rotina de todo mundo neste contexto.
Be My Eyes
Já bastante conhecido, o Be My Eyes busca conectar pessoas com deficiência visual a voluntários que possam ajudá-los. Funciona da seguinte maneira: o usuário que necessita de auxílio faz uma chamada, que vai para vários voluntários até que um possa atendê-lo. Com a câmera ligada, ele faz perguntas simples, como "qual dos dois casacos é o vermelho?"
Ao se cadastrar, o usuário pode dizer qual seu idioma principal e em quais outros ele poderia ajudar. Não é necessário deixar o app aberto para receber chamadas, ele funciona por meio de notificações.
No vídeo explicativo, o Be My Eyes alerta: como há muitas pessoas ajudando, pode ser que demore algumas semanas para a pessoa ter uma chamada.
Hand Talk
Com o intérprete virtual Hugo, o Hand Talk foi criado para ajudar quem quer aprender Libras (Língua Brasileira de Sinais) ou precisa de uma tradução em tempo real. Em sua página inicial, basta escrever o que gostaria e o boneco mostra qual a tradução para a língua de sinais. É possível, ainda, escolher entre velocidade mínima, média ou alta.
O aplicativo tem um dicionário para aprender diversas palavras como os estados e regiões, frutas, animais, brinquedos, cores, letras e números, ciências, geografia, história, matemática e português.
Em um terceiro menu, há vídeos do Hugo ensinando sinais específicos, como de política, turismo, higiene, para usar em restaurantes, entre outros. Bastante útil para quem quer se comunicar com um deficiente auditivo.
Spread the Sign
Também focado em línguas de sinais, o Spread the Sign tem vídeos em diversos idiomas (há português do Brasil, mas também é interessante para quem quer aprender em outras línguas, como inglês, alemão, italiano, entre outros).
Seu layout não é muito bonito, mas é fácil de usar. Ele tem um dicionário com as principais palavras e um vídeo com o sinal. Existem outras funções, como o alfabeto manual e sinais para bebês, mas é necessário baixar a versão paga (R$ 19,77).
Guia de Rodas
Quando a quarentena terminar e os estabelecimentos comerciais estiverem novamente liberados para serem frequentados, ainda vai haver um grupo de pessoas que enfrentarão dificuldades de acesso: os cadeirantes.
Criado especialmente para eles, o Guia de Rodas tem funcionalidade bastante simples. Os próprios usuários votam em algumas categorias de acessibilidade para que um estabelecimento seja classificado como acessível, praticamente acessível ou não acessível. Algumas das categorias são: estacionamento, entrada, circulação interna, balcão/mesa, banheiro, entre outros.
Em cidades grandes, o aplicativo possui informações sobre muitos lugares, incluindo turísticos como o Cristo Redentor. Mas ele não tem informações de todas as cidades brasileiras.
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