Rejeitado! Planeta entre Urano e Netuno teria sido expulso do Sistema Solar
Todos sabemos que o Sistema Solar é formado por oito planetas que orbitam o Sol, mas cientistas do Carnegie Institution for Science apontam que nem sempre foi desse jeito. Uma pesquisa recente afirma que um planeta adicional que ficava entre Saturno e Urano foi expulso de nosso sistema quando ainda era muito novo.
A teoria afirma que o Sol era cercado por um disco de gás e poeira e, por meio de incontáveis colisões, os planetas se formaram e começaram a orbitar a estrela a uma distância relativamente curta. Após essa fase, os planetas mais massivos iniciaram interações gravitacionais, levando o Sistema Solar ao arranjo atual.
Foi nessa transformação que chegamos ao arranjo conhecido atualmente e um planeta acabou sendo "expulso", segundo os cientistas.
Para conseguir obter imagens mais claras sobre como o sistema solar se "posicionou", os cientistas do Carnegie Institution for Science realizaram cerca de 6.000 simulações de computadores.
Com o levantamento, a equipe descobriu que o Sistema Solar tinha um arranjo de planetas bastante incomum e decidiu usar diferentes modelos para "fazer a engenharia reversa e replicar seus processos formativos", afirmou Matt Clement, autor principal de um artigo sobre as simulações, publicado na revista Icarus.
Assim, eles descobriram que o arranjo final de Urano e Netuno, os dois planetas gelados mais distantes do Sol, foi determinado tanto pela massa do cinturão de Kuiper (uma região de planetas anões e planetoides nos confins do Sistema Solar), quanto por um "gigante de gelo ejetado" ainda na juventude de nossos sistema.
"Isso é um pouco como tentar descobrir o que aconteceu em um acidente de carro depois do fato —quão rápido os carros estavam indo, em quais direções e assim por diante", explicou Clement.
De acordo com o cientista, esse descoberta teria a resposta sobre por que o Sistema Solar parece "estranho" se comparado com outros. Além disso, ajudaria os cientistas na busca por outros sistemas planetários que poderiam conter vida.
"Agora que estabelecemos a eficácia deste modelo, podemos usá-lo para nos ajudar a olhar para a formação dos planetas terrestres, incluindo o nosso, e talvez informar nossa capacidade de procurar sistemas semelhantes em outros lugares que têm o potencial de hospedar vida", afirmou.
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