Superterra é descoberta na órbita de antiga estrela da Via Láctea
Astrônomos descobriram um planeta que está sendo apelidado de "superterra" usando o satélite Tess da Nasa e o Hires, um dos mais poderosos telescópios espaciais. A descoberta, publicada no Astronomical Journal, mostra que o planeta orbita TOI-561, uma das estrelas mais antigas da Via Láctea, e está localizado a mais de 280 anos-luz da Terra.
Uma superterra é um planeta fora do Sistema Solar com uma massa maior que a massa da Terra, mas menor do que a massa dos gigantes gasosos do nosso sistema. O TOI-561b é um planeta rochoso 50% maior que nosso planeta e requer menos de meio dia para orbitar sua estrela, que possui aproximadamente 80% da massa e tamanho do Sol e cerca de 10 bilhões de anos.
Segundo os autores do artigo, um dos motivos para explicar esta curta órbita é a proximidade à sua estrela. O que faz com que a temperatura superficial média estimada para TOI-561b seja maior que 1726,85º Celsius, muito quente para hospedar vida como a conhecemos.
O que surpreendeu os cientistas é que a densidade desta superterra é igual à da Terra. "Isso é surpreendente porque você espera que a densidade seja maior", disse Stephen Kane, coautor do estudo, em comunicado. "Isso é consistente com a noção de que o planeta é extremamente antigo."
De acordo com Kane, quanto mais antigo for um planeta, menos denso ele é, pois não existiam tantos elementos pesados disponíveis quando ele se formou, já que essas substâncias são produzidas por reações de fusão nas estrelas à medida que envelhecem.
"O planeta rochoso orbitando TOI-561 é um dos planetas rochosos mais antigos já descobertos. Sua existência mostra que o universo vem formando planetas rochosos quase desde seu início, há 14 bilhões de anos", afirmou Lauren Weiss, líder do estudo, em declaração. TOI-561 e seus planetas.
TOI-561b, TOI-561c e TOI-561 são um dos mais antigos sistemas planetários de menor vestígio de elementos pesados já descobertos na Via Láctea. Eles se encontram em uma parte da galáxia chamada de disco grosso galático, na qual há menos incidência de metais, principalmente ferro.
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