Spotlight, aposta do Snapchat contra TikTok, já tem 100 milhões de usuários
Faz menos de três meses desde que o Snapchat lançou o Spotlight, função que permite que o público compartilhe vídeos curtos e seja pago pelas postagens populares, e o recurso parece ter tido boa aceitação. A nova aba de conteúdo já está sendo usada por mais de 100 milhões mensalmente, segundo relatório da empresa.
A popularidade do novo recurso, que rivaliza diretamente com o TikTok e o Reels do Instagram, também fez com que a receita da Snap Inc. do último bimestre de 2020 excedesse as expectativas de economistas. A empresa reportou ganhos de US$ 911 milhões no período, 62% acima dos US$ 857 milhões esperados.
De acordo com o relatório, o Spotlight, em conjunto com a aba Explorar, também foi um dos motivos para que o número de usos diários do aplicativo continuasse crescendo. Apesar da forte concorrência com o TikTok, que também atrai grande parte da geração Z, o Snapchat teve um aumento de 22% no número de pessoas ativas diárias em relação ao último bimestre de 2019, chegando em 265 milhões.
Apesar dessas boas notícias, espera-se que a publicidade no app diminua, o que causou queda de 10% em suas ações. Os motivos para isso são distúrbios políticos dos Estados Unidos no último mês e as mudanças nas políticas de privacidade da Apple, que pretendem dar ao público mais controle sobre a coleta de dados pelos aplicativos.
O Spotlight foi lançado em novembro do ano passado e usa algoritmos com base em curtidas, tempo assistido e marcações como favoritos e compartilhamentos para classificar o que será exibido na timeline. A ideia é que personalizar o conteúdo de acordo com os interesses de cada um.
Para os criadores de conteúdo, o Snapchat afirma ter dividido US$ 1 milhão por dia entre os virais mais populares em 2020. Essa medida de remuneração, usada por outras plataformas como o TikTok, vem se mostrando eficaz para incentivar o uso do aplicativo. A empresa não deixou claro quanto exatamente se pode ganhar com conteúdos no Spotlight, mas afirmou que os ganhos seriam "significativos".
O recurso está disponível inicialmente nos EUA, Canadá, Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido, Irlanda, Noruega, Suécia, Dinamarca, Alemanha e França, e ainda não há previsão para lançamento no Brasil.
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