Meteoro corta céu do Nordeste e surpreende moradores; veja vídeo
A aparição de um meteoro no céu do Nordeste, no fim de semana, foi vista por moradores de quatro estados. O evento ocorreu no sábado (22), mas somente hoje um vídeo que flagrou o risco luminoso foi divulgado. Moradores do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco que estiveram de olhos no céu puderam testemunhar fenômeno.
Residente em João Pessoa (PB), o professor universitário Heber Sivini observava as estrelas quando foi surpreendido.
"Passou muito rápido. Eu estava na varanda com meu telescópio capturando a galaxia sombreiro. Aí, vi quando ele cruzou o céu de leste a norte", contou.
O docente relatou que não foi a primeira vez que flagrou a passagem de meteoro. "Já tive outras sortes assim. Foi o terceiro que vi. Mas esse foi legal porque muita gente viu", disse.
Além de João Pessoa, a luminosidade pôde ser avistada das cidades de Milagres, Fortaleza, Missão Velha e Juazeiro do Norte, no Ceará; Recife, Cabrobó e Carpina, em Pernambuco; e Natal (RN).
"Tomei um susto. Pensei que fosse um avião caindo ou coisa parecida. Só depois que vi o pessoal na internet comentando. Falei com meu noivo: aquilo no céu era um meteoro. Pena que não deu para gravar", relembrou a estudante Priscila Lemos, moradora do município de Cabrobó, no sertão pernambucano.
A passagem do meteoro foi registrada por câmeras da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon) e do Clima ao Vivo.
Diretor Técnico da Bramon, Marcelo Zurita explicou o que seria a luz que encantou a população.
"São rochas chamadas meteoroides. Viajam a uma velocidade muito elevada no espaço, e ao atingir a atmosfera da Terra, elas aquecem o gás atmosférico à sua frente e o gás aquecido e ionizado forma uma bolha de plasma que brilha intensamente como uma lâmpada."
Zurita disse que meteoroides do tamanho de um grão de arroz já são capazes de gerar meteoros visíveis, mas normalmente, esses são vaporizados rapidamente pelo calor da passagem atmosférica.
"Quando a rocha é maior (do tamanho de um melão, por exemplo), ela resiste o aquecimento inicial e atinge as camadas mais baixas e densas da atmosfera. Isso gera uma bola de fogo muito brilhante e que normalmente termina com uma explosão, quando o meteoroide não aguenta mais a pressão da atmosfera", continuou o especialista.
Meteoros muito brilhantes e explosivos, acrescentou Marcelo Zurita, são chamados de bólidos.
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