Pesquisa: 45 mi começaram namoro na pandemia; um terço recorreu ao telefone
Sem tempo, irmão
- Pesquisa do Instituto Locomotiva diz que 45 milhões começaram a namorar durante a pandemia
- Instituto diz que apps de conversa e redes sociais foram as principais formas de comunicação entre os casais
- Pouco mais de um terço (35%) dos entrevistados disseram usar telefone para falar com o parceiro
- Entre os respondentes, 72% não conseguiram achar um par durante a pandemia
A vida não foi nada fácil para solteiros durante a pandemia, devido ao distanciamento social e menos estabelecimentos abertos. Mesmo assim a tecnologia forneceu formas de comunicação para os casais. Segundo pesquisa do Instituto Locomotiva, divulgada por ocasião do Dia dos Namorados, 45 milhões de começaram a namorar nesses tempos de crise sanitária e pouco mais de um terço deste público recorreu ao telefone para contatar o companheiro.
Dentre os entrevistados que passaram a namorar, houve predominância entre os casais no uso de aplicativos de conversa (72%) - como WhatsApp - e redes sociais (67%) - como Facebook e Instagram - para contato durante a pandemia, mas chama a atenção o uso convencional do telefone (35%). Isso mesmo, os entrevistados disseram usar o aparelho para chamadas de voz.
A pesquisa ainda aponta que dentre o público que passou a ter um relacionamento 20% passaram a usar aplicativos de relacionamento — como Tinder e Par Perfeito.
O levantamento não vai adiante na interpretação disso, mas é curioso, pois dá a entender que ou o casal passou a buscar novos parceiros ou, mesmo namorando, um dos cônjuges continuou a navegar em apps de relacionamento.
Ainda que a pesquisa estime, baseado em dados de amostragem, que 45 milhões começaram a namorar durante a pandemia (28% dos entrevistados), a maioria (72%) não conseguiu achar um par.
Cuidados e sobrevivência de relacionamento durante a pandemia
A pandemia não foi um impeditivo para a maioria dos casais se encontrarem. A pesquisa diz que 59% não evitaram o contato com o par por medo de contaminação. Mesmo assim, 92% dos entrevistados pediram que o companheiro seguisse recomendações de proteção.
Quando questionados se solicitaram que o par fizesse teste de diagnóstico para covid-19, 56% disseram que não; 44% pediram que o exame fosse realizado.
O levantamento também quis saber sobre os casais que se desfizeram nesses tempos de distanciamento social. Aparentemente, o amor prevaleceu na maioria das vezes. Isso porque apenas 15% dos entrevistados terminaram o relacionamento a pandemia.
Para quem se manteve firme, a maioria acredita que o relacionamento continuou igual (44%), enquanto 40% garantem que melhorou a convivência. Apenas 11% disseram que houve piora durante o período.
O Instituto Locomotiva realizou esta pesquisa, de abrangência nacional, entre os dias 4 e 7 de junho, com uma amostra de 1.105 entrevistas, com homens e mulheres a partir de 16 anos.
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